Na sexta-feira à noite, Camané subiu ao palco do Garrett para apresentar “Infinito Presente”. O tempo é o fio condutor do novo trabalho de Camané. Em Infinito Presente há passado com fados tradicionais, um poema de Frei António Chagas que data do século do séc. XVII e até fados cantados no início do século XX pelo bisavô do fadista. Há presente com as letras de Manuela de Freitas e novos fados de José Mário Branco. E depois há o tempo constante, ou infinito, nos poemas de David Mourão Ferreira e na sonoridade do fadista que comemora este ano 20 anos do seu primeiro álbum de estúdio.

No dia 18, sábado, houve Visitas Guiadas ao Cine-Teatro Garrett, enquanto no exterior houve uma Oficina de croché com Lara Mafalda, a assinalar o Dia Mundial de Tricotar em Público, e Música e Poesia na rua com Maestro António Victorino D’Almeida e Aurelino Costa.

Às 17h00, na sala principal, foi apresentada a peça “O Cisne”por Tiago Regueiras. “O Cisne” a partir dos textos “O Canto do cisne”, “Ivanov” e “As Três Irmãs” de Anton Tchekhov e “Hamlet” de William Shakespeare, um solo minimalista onde a beleza e força das palavras do mais estudado, lido, relido e interpretado dramaturgo russo se unem ao rigor despojado que caracteriza o trabalho desta companhia.

No domingo, à tarde, houve teatro para toda a família, com a peça “O Principezinho”, enquanto no exterior todos puderam ouvir Poesia nas varandas do Cine-Teatro com Isaque Ferreira e João Rios.

O domingo terminou com cinema, com a exibição do filme Money Monster, de Jodie Foster.