“Saiba como posicionar a sua empresa online” foi o tema abordado ontem, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, por Sérgio Fonseca, consultor de marketing digital na empresa We Simplify the Internet.

Lucinda Delgado, Vereadora do Pelouro do Desenvolvimento Local, sublinhou o empenho do município em ações que dotem os participantes de competências necessárias para desenvolver a sua competitividade no mercado.

Álvaro Amorim, diretor do Instituto de Emprego e Formação Profissional, reiterou a disponibilidade da instituição para colaborar com os jovens empreendedores e Célia Ribeiro, do Centro de Incubação da Associação Nacional de Jovens Empresários, anunciou que “os projetos que entrem no Centro de Incubação e sejam aprovados até 15 de julho de 2013 terão uma carência de seis meses e, ainda, um período de seis meses com um desconto de 50% na mensalidade”.

“Dois homens estão num safari quando avistam um leão. Um deles vai à mochila, tira umas sapatilhas e começa a calça-las. O outro pergunta se ele acha que vai conseguir correr mais do que o leão. ‘Não. Mas vou conseguir correr mais do que tu’, respondeu”. Através desta simples história, Sérgio Fonseca pretendeu exemplificar que “nos mercados onde trabalhamos, temos de conhecer os nossos concorrentes, se estão online, offline”. Segundo o especialista, nos mercados alvo deve-se investigar: nível de acesso das pessoas à internet; se os acessos são lentos ou rápidos; dentro do meu público-alvo alguma especificidade que deva considerar; no fundo, dimensão do mercado, apetência para o online e formas de acesso”. Um dos erros comuns apontados por Sérgio Fonseca é que “grande parte dos sites são desenhados a pensar no negócio, não no público-alvo”. Em média, os consumidores apenas passam 25 segundos na página principal e é esse o tempo que as empresas dispõem para “agarrar a sua atenção. Diga explicitamente ao consumidor para tomar ação, em todas as páginas, caso contrário, a compra é apenas uma questão de sorte”. Apenas 63% das pessoas efetua o scroll até ao final da página, pelo que a imagem de entrada no site deve ser apelativa, evitar música e vídeos e dar a conhecer imediatamente o produto que vende. “Não faça os seus visitantes pensar, faça-os reagir”, sublinhou.

Os três fatores críticos da vantagem competitiva são: “pode fornecer aquilo que promete; distingue-o da competição, na medida em que não fornecem o mesmo produto, ou pelo menos não com a mesma qualidade; é valorizada pelo consumidor como algo que quer ou precisa”. Na verdade, somos todos consumidores, mas: “procuramos coisas diferentes; temos problemas ou necessidades diferentes; estamos em pontos diferentes do ciclo de compra; cada um de nós toma decisões de forma diferente”.

Mas, nem só de sites se faz a comunicação nos dias de hoje. “Nos Jogos Olímpicos de Londres, o maior número de visualizações foi feito nos smart phones.

Organizado pelo Investemais em parceria com a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, este workshop reuniu dezenas de participantes.