Este
documento assegura a prestação de vários serviços na zona balnear local, sempre
com a segurança dos munícipes e turistas como preocupação principal. Os Delfins
irão, assim, com a cooperação financeira do município, vigiar duas áreas
recreativas e desportivas, continuar com o Projeto Aquavida, formar nadadores
salvadores e vigiar a costa com o auxílio do equipamento sea master e mota de água.

As
duas áreas recreativas e desportivas localizam-se nas praias do Carvalhido e da
Lagoa e, fora da época balnear, são frequentadas essencialmente por crianças e
jovens. Esta vigilância custará ao município €2.395,54 (dois mil trezentos e
noventa e cinco euros e cinquenta e quatro cêntimos). Também aos fins de semana
e feriados fora da época balnear, o areal poveiro é frequentado por diversas
famílias. O Projeto Aquavida consiste na vigilância da costa desde o dia 1 de
abril até ao início oficial da época balnear e é assegurado através do subsídio
de €4.950,00 (quatro mil novecentos e cinquenta euros).

Quanto
à formação dos nadadores salvadores, essencial para a continuidade dos
projetos, o município prestará o apoio financeiro de €5.166,00 (cinco mil cento
e sessenta e seis euros), valor da formação de 42 nadadores salvadores. Em
contrapartida, nas praias poveiras permanecerão 40 nadadores salvadores a tempo
inteiro ou 80 a tempo parcial. Também a utilização dos equipamentos sea master e mota de água tem um custo
associado: €9.900,00 (nove mil e novecentos euros).

Aires
Pereira, Vice-Presidente da Câmara Municipal e Vereador do Pelouro do Ambiente,
explicou que “hoje temos mais que bons motivos para nos darmos por satisfeitos
com esta cultura de vigilância e de segurança nas nossas praias. Desde que Os
Delfins intervieram fora da época balnear nunca mais houve acidentes mortais. É
de realçar o trabalho que a associação tem vindo a desenvolver também ao nível
da prevenção, junto das crianças nas escolas”. O autarca sublinhou que “é
importante que as pessoas saibam que podem vir até às praias da Póvoa para
passar um dia feliz e não um dia trágico. Não há dinheiro que pague uma vida”.

Carlos Ferreira, Presidente
da associação Os Delfins, comentou que o trabalho desenvolvido pela associação
e pelo município da Póvoa de Varzim tem sido visto como um exemplo por vários
outros concelhos do país, que têm solicitado a cooperação na implementação de
projetos idênticos.