A obra, em prosa
poética, é da autoria de Gonçalo da Silva Nova e vai ser apresentada por
Gonçalo de Vasconcelos e Sousa, Doutor e Agregado em História da Arte pela
Faculdade de Letras da Universidade do Porto e ainda Professor Auxiliar com
Agregação da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

Sobre o livro, o autor explica que é “como um reflexo
sincopado e hostil do universo abrasivo.
Objecto
bélico. Nasce, entre o sol e a chuva (manto rugoso e imprevisível), da
consciência como acto concreto da vontade, da emotividade como parte
estruturante do dizível e da transversalidade dos dias. Livro como «maldade que
nos une». Abraça: «Escrevo isto para ti, companheira pouco óbvia de vida, cujo
reencontro telepático se encarregou de contornar todas as regras do tempo e do
sentido.»”

Gonçalo da Silva Nova nasceu a 17 de Setembro de
1982 na Póvoa de Varzim. Sobre si, o autor diz que, nele, “
o mar não é um subterfúgio estilístico: tem que ver
com o braço cerrado que a cidade alimenta desde há muito (pescas, fábricas),
com a honestidade dos simples que, reflectindo no gentio, cresce e intensifica.
Assim com ele, com a música que compõe e a literatura que agora chega. Se em
2008 se arremessa o fígado, é porque não havia alternativa.”