Ao Colectivo vai juntar-se em palco o ator e poeta Aurelino Costa. N’«O Ofício da Memória» vai também estar José de Azevedo, autor de livros de Etnografia e História local, que vai ilustrar em algumas palavras como nasceu o Diana Bar.  

O mítico café, hoje transformado em pólo de leitura da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, desde a sua abertura ao público em 1940, marcou várias gerações de poveiros e não só. Nomes como o poeta José Régio, padre João Marques, o realizador Manoel de Oliveira ou a escritora Agustina Bessa Luís, são apenas algumas figuras da arte e do saber que tornaram o espaço num lugar de encontro e de tertúlia. Ficaram também famosos os bailes de carnaval e festas de passagem de ano do Diana Bar.

É num tributo a esta memória que as vozes de João Rios e Aurelino Costa, acompanhadas pelo violino de Tiago Pereira e pela guitarra de José Peixoto, se vão entregar ao ofício cantante da palavra poética. Os poemas e os seus autores são a surpresa do aniversário do mítico “Templo”.