As limitações de espaço, que começam a verificar-se no actual cemitério, obrigaram à construção deste novo que, pelas suas dimensões, está a ser construído em duas fases, a primeira das quais deverá estar concluída dentro de dois meses, em Setembro.

A obra procura dar resposta, numa perspectiva de futuro, aos problemas de espaço que se geram num concelho onde se verifica um crescimento populacional constante, como a Póvoa, e onde existe uma tradição enraizada de preservar a integridade do corpo. Assim, inseridas numa vasta área verde e arborizada, as 792 sepulturas, que constituem esta primeira fase do projecto, estão construídas de forma a garantir o dobro da sua capacidade, estando ainda contemplada, nesta obra, a construção de um ossário.
O novo cemitério possuirá ainda um bloco de cerimónias, composto por uma capela de culto e duas salas para a realização de velórios, uma área de retiro e reflexão, constituída por um espelho de água e um espaço ajardinado.
A obra, que deverá estar concluída em Setembro, contempla ainda a construção de vias mais largas dentro do cemitério, em torno das quais se organiza todo o espaço, o predomínio de áreas verdes e ajardinadas e a instalação de bancos e de iluminação apropriada. O estacionamento de viaturas, no exterior, foi igualmente acautelado com a construção de um parque.
Com um investimento de cerca de um milhão e novecentos mil euros, só nesta primeira fase do projecto, a Câmara Municipal espera garantir a construção de um espaço digno, onde é nítida a preocupação em humanizar toda a estrutura.