Hoje, dia 2, a sessão de cinema apresenta um filme realizado por David Fincher em 2014, “Em Parte Incerta”. Um drama para maiores de 16 anos protagonizado por Bem Affleck e Rosamund Pike.

A ação começa com o anúncio de Nick Dunne, no 5º aniversário do casamento, de que a sua esposa, Amy, tinha desaparecido.

Rapidamente, a pressão da polícia e o ruído dos media fazem desmoronar o retrato da união feliz entre Nick e Amy.

As mentiras, os enganos e os comportamentos estranhos de Nick fazem com que todos questionem: será que ele matou Amy?

Na próxima semana, a 9 de julho, está agendado “O País das Maravilhas”, de Alice Rohrwacher. É uma película de 2014 destinada a maiores de 12 anos, que recebeu o Grande Prémio do Júri do Festival de Cannes.

 Este drama produzido na Itália, Suíça e Alemanha conta a história da família de Gelsomina, que vive segundo as suas próprias regras. Para começar, Gelsomina, com apenas doze anos, é praticamente a chefe de família. As suas três irmãs mais novas obedecem-lhe e trabalham sob a sua vigilância.

Wolfgang, o pai de Gelsomina, é um estrangeiro e ela a futura rainha do estranho e improvável reino que ele construiu. Um herdeiro seria mais apropriado, mas Gelsomina é forte e determinada e tem um talento especial para as abelhas e para fazer mel. É Gelsomina que procura os enxames nas árvores, que organiza a extração do mel e que carrega as colmeias.

Enquanto o campo está a ser destruído pelos pesticidas e a vida rural a mudar, um programa de televisão chega e oferece um prémio para a família mais tradicional.

Gelsomina é a favor de participar no concurso, mas o pai é contra. A ação fica ainda mais tensa com a entrada de um rapaz, um novo funcionário do negócio da família…

Nada ficará igual no fim do Verão.

Para o dia 16, pode colocar na agenda um filme português: “Os Verdes Anos” (1963) de Paulo Rocha. É um drama para maiores de 12 anos, que conta a vinda de Júlio, de dezanove anos, da província para Lisboa, no sentido de tentar a sorte como sapateiro. No dia da chegada, conhece Ilda, jovem da mesma idade, empregada doméstica numa casa próxima da oficina onde Júlio trabalha.

A projeção é de um restauro digital feito a partir de uma nova matriz de resolução 2K produzida ainda em vida do realizador e por iniciativa deste.

O material de imagem transcrito foi o negativo de imagem de 35mm, no qual foram enxertados alguns planos que tinham sido cortados por motivo de censura, neste caso obtidos numa cópia de 16mm tirada originalmente por iniciativa do realizador para divulgação no Japão.

A versão final com inclusão destes excertos obedece à montagem da versão que tinha sido restaurada analogicamente no laboratório da Cinemateca Portuguesa em 2006, aprovada pelo realizador.

O som foi restaurado digitalmente tomando como referência a mistura final do negativo de som ótico, mas recuperando também bandas magnéticas parciais de som ambiente e música.