O ex-vice presidente do Sporting e antigo
inspetor da Polícia Judiciária falou sobre vários casos mediáticos e partilhou
a sua versão sobre a polémica saída do clube de  Alvalade.

Aliás, esse é o tema principal do livro intitulado
444 dias – É fraqueza entre ovelhas ser leão, obra sobre a qual falou, na
Póvoa de Varzim, a convite da Associação Portuguesa pela Verdade na Justiça e
pela Liga das Cinco – programa da Rádio Onda Viva.

O “processo Cardinal” que levou Paulo Pereira
Cristóvão a  demitir-se do cargo que tinha no Sporting esteve recheado, no
entender do autor do livro, de cirúrgicas violações do segredo de justiça. E
sobre o processo ainda a decorrer nos tribunais, confessou: “esta situação não
me afeta. Quem sofre é a família”.

No seu entender, “a violação do segredo de
justiça acontece em processos com pouca base sólida”, considerando-se “vítima”
de tal facto. “Condenado já fui…”: pode ler-se no seu livro, pois Paulo Pereira
Cristóvão admite que já foi rotulado e julgado pela opinião pública. “Portugal
é o país dos rótulos”, transmitiu.

Sobre o Sporting dos dias de hoje, Paulo Pereira
Cristóvão assume a discordância com o presidente Bruno de Carvalho.