A organização pretendeu com o evento dar a conhecer a cidade, alargando a programação do festival a diversos locais, como o Cine-Teatro Garrett, a Biblioteca de Jardim, o Largo David Alves, o Passeio Alegre, a Esplanada do Carvalhido, o Auditório Municipal e o Auditório da Lota, bem como a cooperativa cultural A Filantrópica. O roteiro cultural foi interessante e apelativo à curiosidade do público. Veja a fotogaleria.

Entre as várias linguagens a que o festival procurou dar relevo encontram-se as artes cénicas e performativas, as artes plásticas e audiovisuais, digitais e multimédia. Houve um programa diversificado, artística e esteticamente exigente, com eventos e espetáculos para todos os públicos e idades. 

A abertura do Philantra, a 1 de setembro, às 22h00, aconteceu no Cine-Teatro Garrett (na sala principal) com uma apresentação de dança, intitulada ‘Outro Momento’, a cargo da companhia Estúdio B, seguindo-se, às 23h30, na sala de atos, um concerto do duo musical português Terraza.

O Teatro foi apresentado pelas companhias Porta 27 e Estupendo Inuendo. No Auditório Municipal, apresentaram “Pistolas, Pilantras e Problemas” e na Biblioteca de Jardim Manuel Lopes foi apresentado “Ele tem uma guitarra e eu não tenho nada”, respetivamente.

Quanto à oferta musical, para além dos Terraza, o destaque foi para o concerto n’A Filantrópica dos Pãodemónio, grupo formado em 2013, por Fábio Almeida, Nuno Trocado, Ricardo Pinto e Marcelo Rúben Aires. Pouco depois, às 23h59, no mesmo local, apresentaram-se The Strange Algorithm Series.

Também o duo Serushiô, composto por Sérgio Silva (voz e guitarra) e José Vieira (bateria e guitarra), integrou esta edição do Philantra, oferecendo ao público uma conjugação de sonoridades, na qual o rock se alia ao blues e ao folk. O concerto foi no Diana Bar.

Uma das novidades no cartaz desta edição foi a atuação da companhia de circo contemporâneo ‘Umpor1’. No dia 5, às 19h00, no Passeio Alegre, apresentou o espetáculo “Antes do Agora” e, às 19h30, no Largo Dr. David Alves, exibiu-se com “Ciclo”.

Este festival anual de arte independente é dinamizado pela cooperativa de cultura A Filantrópica em parceria com a Câmara Municipal da Póvoa de Varzim e conta com o apoio de mecenas individuais e coletivos.