A abertura deste
novo espaço com capacidade para 75 crianças é para Luísa Tavares Moreira,
Presidente da Delegação da Póvoa de Varzim da Cruz Vermelha Portuguesa, “o
concretizar de mais um sonho, ao fim de oito anos de mandato”. Trata-se de “uma
obra exemplar” que teve um custo de 483 mil euros e foi feita em apenas cinco
meses de modo a dar resposta à continuidade das crianças que já frequentam a
Creche e irão transitar para a valência inaugurada. O pedido de Luísa Tavares
Moreira vai agora no sentido de ser estabelecido o Acordo de Cooperação com o
Governo para garantir o financiamento às famílias que já usufruíam desta ajuda
na Creche.

José Macedo Vieira,
Presidente da Câmara Municipal, também esteve presente na inauguração do Jardim
de Infância e referiu que “esta obra complementa itens muito importantes na
Póvoa de Varzim, sendo que vem preencher um conjunto de necessidades da
população, nomeadamente, da mais carenciada do concelho e contribuir também
para a racionalização do espaço desta área da cidade. Destacou a voluntariedade
que envolveu toda a obra e ainda a racionalidade em ponderar o que era
necessário investir. “Comprometemo-nos a ajudar e cumprimos”, esclareceu,
informando que “para além de ter dado o terreno, o Município contribuiu com 100
mil euros na realização da obra”.

inauguração miminho

Para Pedro Mota Soares, estas instituições, como o Miminho, têm uma obra muito importante.
O Ministro da Solidariedade e Segurança Social afirmou que “nesta altura, é
essencial maximizarmos as capacidades instaladas no país. Podemos dar muito
mais respostas às famílias simplificando regras e procedimentos burocráticos”.
Foi por isso que o Ministério já publicou uma Portaria que permite o aumento do
número de vagas em creches, ganhando 20 mil lugares em creche, espaços para as
famílias poderem acautelar a sua vida profissional em constituição com a sua
vida familiar, informou. “Queremos fazer isto numa lógica que permita sempre a
sustentabilidade financeira das instituições cumprindo os critérios de
qualidade da OCDE. Fizemos isto já para as creches mas percebemos que também é
possível fazê-lo em muitos outros equipamentos sociais. Foi exactamente por
isso que dei indicações para, em conjunto, técnicos da Segurança Social e
técnicos das instituições sociais desenharem novas regulamentações, novos
procedimentos técnicos, novos manuais, que simplifiquem a vida das instituições
mantendo sempre a exigência, o rigor e a qualidade. Neste momento, temos muitos
equipamentos sociais que estão fechados única e exclusivamente porque estão
enredados numa teia burocrática. Faz mais sentido, às vezes, ser mais flexível
nas regras mas permitir que as respostas cheguem a quem delas precisa do que
exigir um conjunto de regulamentos que são tão burocráticos que muitas vezes as
instituições não conseguem abrir e dar uma resposta. Queremos fazê-lo no prazo
de 60 dias, numa lógica conjugada de ter as vontades da Segurança Social com as
das instituições sociais à volta da mesma mesa para conseguirmos, em consenso,
encontrar um novo conjunto de regras que permitam chegar a muito mais pessoas
aproveitando ao máximo as capacidades instaladas que o país tem”, explicou.