O conferencista revelou que pretendeu, acima de tudo, “evocar memórias porque são as memórias que fazem, efetivamente, a cidade”.

António Leite Ramalho transmitiu que “neste período, há muitas memórias que perduram no presente e irão perdurar no futuro”.

Assim sendo, conduziu “uma espécie de viagem através de fotografias e de alguns documentos antigos com relevância a nível histórico e urbanístico”.

António Leite Ramalho propôs-se “apresentar 50 obras e acontecimentos em cerca de 50 anos que fizeram e fazem da Póvoa uma estância balnear de grande importância a nível nacional, neste período em análise e atualmente”.

O conferencista considera que “estamos numa cidade de referência a nível urbanístico em Portugal pelos documentos urbanísticos que foram sendo produzidos ao longo dos anos”. A título de exemplo, lembrou “o Plano Geral de Melhoramentos de 1920 e o Ante Plano de Urbanização de 1948, que são planos que constam dos Almanaques de Urbanismo em Portugal e, portanto, poder-se afirmar que a nossa cidade foi pioneira no urbanismo em Portugal”.

António Leite Ramalho referiu-se ainda “a estruturas de muita relevância que catapultam a Póvoa como estância balnear de excelência, ou seja, o arranjo da Avenida dos Banhos e Passeio Alegre e a abertura da Avenida Mousinho que nos traz a este lugar onde estamos, um centro de cidade por excelência onde se reúne uma quantidade de valências, desde a religiosidade aos aspetos cívicos.

A Póvoa é multifacetada, tem passado, presente e terá, certamente, muito futuro”, transmitiu.