Ao MAPADI – Movimento de Apoio de Pais e Amigos ao Diminuído Intelectual, o Município vai atribuir 17.576,77€ e à Delegação da Póvoa de Varzim da Cruz Vermelha Portuguesa, um subsídio no valor de 9.953,65€, correspondentes a metade do preço de compra de veículos automóveis de transporte de passageiros que as associações vão adquirir.

Para além disso, o Município vai apoiar a delegação poveira da Cruz Vermelha num projeto de alfabetização de adultos através da cedência de espaços necessários à realização de ações de formação e remuneração do professor que, através de estágio profissional, com a duração de nove meses, venha a ser contratado pela Delegação.

Para o Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, este ato faz parte do “compromisso social que o Município tem com as suas instituições e com os cidadãos” que “muitas vezes não se traduz na atribuição de um subsídio, mas antes num compromisso e conjunto de investimentos que vão permitir que as instituições tenham melhores condições para desempenhar o seu papel na nossa sociedade poveira”.

O edil transmitiu que “este projeto, que iniciámos há uns anos de comparticipar a aquisição de viaturas para o transporte das pessoas das associações e mesmo se o município eventualmente precisar, tem tido um enorme sucesso e tem permitido a renovação das frotas das instituições e a melhoria das suas condições de transporte, segurança e adaptação à nova legislação. É um projeto que iremos continuar a manter de pé e continuaremos a apoiar todas as associações e instituições que tenham necessidade de aquisição de transporte”, anunciou.

Em relação ao MAPADI, o Presidente referiu-se à “grande obra que irá remodelar e renovar toda a zona circundante à sede da instituição e que irá possibilitar o alargamento do centro de apoio e a área de serviço de lavagens do MAPADI. Isto irá permitir também criar mais um conjunto de postos de trabalho”.

E a propósito da criação de postos de trabalho, Aires Pereira anunciou que o Município irá incorporar mais oito jovens (além dos oito que já tem) através de um Protocolo com o MAPADI. Esta é, na sua opinião, “uma oportunidade e um incentivo a outros que o façam. É um projeto de grande importância pela visibilidade que dá e por demonstrar que há condições para que esses cidadãos sejam cidadãos de pleno direito e que consigam, eles próprios, ajudar a instituição que tem que procurar meios de sustentabilidade para desempenhar a sua missão”.

Em relação à educação, o Presidente da Câmara Municipal transmitiu que nunca ficará satisfeito enquanto houver a identificação no concelho da Póvoa de um cidadão que precise de ter o nível mínimo de escolaridade porque atualmente para se conseguir um emprego é necessário ter esse nível de escolaridade.

Neste sentido, revelou que “o Município acolheu, com muito carinho, esta proposta da Cruz Vermelha de criar condições físicas e de suporte financeiro. Tal só é possível com esta interação entre o Município e as instituições da nossa terra que se disponibilizam para fazerem tarefas como esta”.

Aires Pereira manifestou a inteira disponibilidade do Município à Cruz Vermelha para concretizarem mais projetos de modo a “tornarmos o nosso concelho cada vez mais inclusivo e onde não haja barreiras sejam elas sociais ou físicas”.

A Presidente da Direção da Delegação da Póvoa de Varzim da Cruz Vermelha Portuguesa, Luísa Tavares Moreira, referiu que este era mais um ato que revelava que “a autarquia se preocupa, e muito, com as questões sociais, assumindo que sem o apoio da mesma não conseguiríamos ir tão longe”.

Ao nível da educação, considera que o concelho da Póvoa de Varzim se pode orgulhar, acrescentando tratar-se de um “município amigo de muitos, amigo da solidariedade, da educação, dos empresários, enfim de todos”.

O Presidente da Direção do MAPADI, António Ramalho, transmitiu que com este protocolo a instituição vai dispor de “um transporte com a qualidade que os nossos utentes merecem e acessibilidade, uma vez que tem dois lugares para deficientes motores. É um salto qualitativo só possível com o apoio da Câmara Municipal”.

António Ramalho revelou que “temos cerca de 200 utentes nas nossas instalações cuja mobilidade é um quebra-cabeças para conseguir todos os dias transportar as pessoas de casa para os empregos”.

Agradeceu todo o apoio que a Câmara Municipal tem dado à instituição, que em 2016 assinalou 40 anos, bem como o reconhecimento que o Município tem demonstrado pelo cidadão com deficiência através da contratação de utentes do MAPADI.