O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira transmitiu que “ao descerrarmos, hoje, a placa que, no 1º aniversário do desaparecimento de João Marques, assinala o local onde nasceu, trabalhou e faleceu, impõe-se-me a obrigação de aqui, perante a família e na presença do Prof. Doutor José Eduardo Franco, manifestar o desejo de que aquela casa, para ser efetiva memória de João Francisco Marques, possa acolher um Centro de Investigação da Parenética Portuguesa, de que João Francisco Marques não foi apenas o nosso maior investigador e divulgador – foi também, na sua condição de sacerdote e de escritor, um exímio e muito apreciado cultor”.

Para além disso, o edil também referiu que “apresentamos hoje o 2º volume do Tomo 2 da sua Obra Seleta, ficando assim ao nosso dispor 4 densos volumes sobre a forte conexão entre Religião, Política e Sociedade – a tal perspetiva integrada de investigação em que João Marques foi pioneiro.

Sendo esta a sua Obra Seleta, é apenas uma curta amostra da muita obra publicada, dispersa por inúmeros títulos, dentro e fora de Portugal. Impõe-se, pois, dar continuidade à reedição de trabalhos de investigação que, tendo apenas circulado em meios académicos, estão inacessíveis ao crescente número de investigadores interessados.

Impõe-se, do mesmo modo, editar trabalhos que João Marques, por modéstia, guardou no seu vasto arquivo. Impõe-se, enfim, estudar exaustivamente a sua obra, boa parte dela não conhecida”.

O Salão Nobre da Câmara Municipal encheu-se para esta sessão evocativa que contou com a participação de D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga, Elisa Ferraz, Presidente da Câmara Municipal de Vila do Conde, Afonso Pinhão Ferreira, Presidente da Assembleia Municipal da Póvoa de Varzim e editor da obra.

Pela família de João Marques, falou Lídio Marques, irmão, que referenciou as qualidades do professor, padre e investigador. O familiar garantiu que a casa e o património irão continuar na família.