Assim sendo, o documento a ser divulgado relativo ao mês de Maio é o Registo Paroquial de Baptismo de António Augusto de Rocha Peixoto, poveiro dos mais ilustres e homem da ciência, datado de 21 de Maio de 1866, à semelhança do que já aconteceu em Páginas de História do mês de Fevereiro. Com este documento, o Arquivo difunde mais uma vez os Registos Paroquiais em microfilme de que dispõe.

António Augusto César Octaviano da Rocha Peixoto nasceu na Póvoa de Varzim a 18 de Maio de 1866, no n.º 20 da Rua da Silveira (actual Rua Rocha Peixoto) e faleceu em Matosinhos a 2 de Maio de 1909. Foi arqueólogo e etnólogo. Rocha Peixoto manteve-se sempre ligado à sua terra natal. A Póvoa de Varzim está sempre presente na sua obra científica. A defesa dos interesses da comunidade e de modo especial dos da classe piscatória, encontrou sempre em Rocha Peixoto um fervoroso combatente. Estudioso da vida dos pescadores, foi um defensor da comunidade marítima poveira. Pugnou pela necessidade de se concluir o porto de pesca da Póvoa.

O desempenho da sua acção na terra natal, não se limitou ao estudo dos pescadores. Focalizou vários aspectos do concelho poveiro nos diversos trabalhos publicados: as explorações arqueológicas. Aí descobriu a Cividade de Terroso e foi impulsionador de uma grande reforma dos Paços do Concelho. Obra que, de resto, foi terminada já após a sua morte. Duas semanas depois de morrer, o corpo foi transferido do cemitério de Agramonte no Porto para o Cemitério da Póvoa de Varzim, a 16 de Maio de 1909, a pedido da Câmara Municipal da nossa terra.

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