Com objectivos diversos, como acautelar a segurança dos munícipes, facilitar aos acessibilidades e até mesmo providenciar uma melhor qualidade de vida, as obras começaram “de uma forma sincronizada mas depois de devidamente acautelado o orçamento municipal”, referiu o autarca que ontem, em conjunto com membros do Executivo Municipal, visitou os locais das intervenções.

Em Aver-o-Mar, junto à Praia de Quião, assistiram-se aos primeiros trabalhos de terraplanagem no local onde nascerá o Centro de Ocupação de Tempos Livres dos Pescadores. A obra, orçada em pouco mais de 103 mil euros, apresenta uma arquitectura semelhante aos Apoios de Praia Simples que têm vindo a ser construídos no areal poveiro. Por isso, e como frisou o autarca, serão utilizados materiais naturais, como a madeira, de forma a reduzir o impacto visual. Com um prazo de execução de seis meses, este centro de convívio é o realizar de um sonho para o Presidente da Junta de Aver-o-Mar, Carlos Maçães. Este explicou que o terreno, comprado há dois anos com o apoio da autarquia, por 25 mil euros, foi apenas o primeiro passo, sendo que, finalizada a obra, o objectivo passa também por fazer do Centro de Ocupação de Tempos Livres um novo espaço cultural para a freguesia.  

De Aver-o-Mar, o Executivo Municipal dirigiu-se para Aguçadoura, onde se desenrolavam duas intervenções. A primeira a ser visitada foi a requalificação de passeios na Rua das Flores, com a implantação de iluminação pública e lugares de estacionamentos. Esta intervenção facilita o acesso ao recém construído Centro Social e Paroquial de Aguçadoura, que será inaugurado no próximo domingo, e estará pronta até ao final desta semana. A obra, na ordem dos 62 mil euros, facilita o acesso por parte da população e utentes ao novo Centro Social que, como frisou Macedo Vieira “foi pago quase por inteiro pelas gentes de Aguçadoura. Estamos a falar de um investimento de 2,5 milhões de euros, sendo que a autarquia atribuiu um subsídio de 20% do valor da obra”.

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Na marginal aguçadourense, a reconstrução do paramento vertical de sustentação e protecção foi recebida com agrado por parte do Presidente da Junta de Freguesia, Sérgio Cardoso. Uma recente derrocada, provocada pelas intempéries, diminuía as condições de segurança da zona. No entanto, e como explicou Sérgio Cardoso, o arranque da obra vinha a ser constantemente adiado, e só a pressão da autarquia junto da CCDR-N permitiu o seu início. A intervenção, que apresenta um custo de 154 mil euros, comparticipada em 50% pela CCDR-N, prevê a reconstrução do muro de suporte com reforço através de microestacas de betão e a reconstrução das escadas de acesso ao areal. Estará terminada dentro de dois meses.

Aguçadoura partilhou com a Estela o início de outra obra que, como disse Macedo Vieira, há muito era reivindicada pelos agricultores: a repavimentação da Rua Campo das Masseiras. Esta é de importância vital para se aceder aos muitos campos agrícolas da zona e, por isso, a autarquia entendeu investir mais de 228 mil euros para que se procedesse à regularização e pavimentação dos cerca de dois quilómetros do piso da via e das entradas dos campos de cultivo, em cubo de granito, uma intervenção finalizada em três meses.

Por último, José Macedo Vieira visitou Amorim onde, para “resolver um problema a nível de acessibilidades”, vai ser construída uma via pedonal no Pontão das Sencadas. Tal como explicou Manuel Correia, Presidente da Junta, muitos são os habitantes que se servem daquela via para aceder, por exemplo, ao Parque da Cidade. Ao investir 34 mil euros, a autarquia assegura que, dentro de três meses, esse acesso será feito com uma maior comodidade e segurança, já que serão construídos passadiços sobrelevados, num corredor independente ao utilizado pelo tráfego rodoviário.