Um
aspirador de secreções, para a Real Associação Humanitária dos Bombeiros
Voluntários da Póvoa de Varzim, representada por Rui Coelho, e uma cadeira
adaptada, entregue à família de Eduardo Sousa Amorim, uma criança de 6 anos, foram
os equipamentos oferecidos, cujo valor total ultrapassa os quatro mil euros.

Para
José Macedo Vieira, Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, esta
acção demonstra que a LIPOR, para além da sua função como empresa de tratamento
de resíduos, tem ainda outras preocupações como a Educação Ambiental e, neste
caso, a “solidariedade para com a sociedade onde está inserida”. Relembrando
que, por exemplo, com o
Projecto Tampinhas, a Semente já conseguiu oferecer
equipamentos “caros” a instituições de solidariedade que não os conseguem
adquirir, o autarca elogiou “o empenho dos funcionários da LIPOR, que se
organizaram de forma a suprir as necessidades dos mais desfavorecidos”. Como
tal, Macedo Vieira agradeceu estas ofertas, reafirmando “o apreço da sociedade
poveira para com estas dádivas”.

“Hoje é
um dia muito feliz”, assumiu Fernando Leite, Administrador-delegado da LIPOR. “Estas
acções são muito gratificantes para os voluntários”, considerou, anunciando que
está em marcha outro movimento para ajudar a Casa do Regaço, que pediu à
Semente ajuda para adquirir uma cadeira adaptada e uma arca industrial.

Susana
Abreu, da Semente, explicou que este grupo de voluntários, cerca de 80, é constituído
por colaboradores da LIPOR e familiares e surgiu no âmbito da responsabilidade
social da LIPOR. “Fazemos sempre os maiores esforços para responder aos
pedidos”, afiançou. E, de facto, são muitas as actividades que organizam de
forma a angariar fundos, desde espectáculos, leilões, angariação de donativos
junto de empresas e privados, entre outros. O Projecto Tampinhas é também outra
ferramenta utilizada e foi mesmo usada por Carla Sousa, a mãe de Eduardo, que
conseguiu juntar 980 quilos de tampas, que foram entregues à LIPOR. E se no início
eram os voluntários da Semente que procuravam quem ajudar, hoje são as pessoas
que os procuram. Solicitações que obrigam a uma apertada “gestão financeira” da
Semente.

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