Esta é uma sessão teatral,
organizada com o apoio da autarquia, através da qual se aprende sobre as
funções desenvolvidas num banco, a importância da poupança, como usar uma caixa
multibanco, entre outras.

Os alunos foram
protagonistas da sessão. Ora eram bancários, ora eram clientes, ora caixas
multibanco falantes e não foram apenas as suas capacidades de representação que
foram postas à prova, mas também as noções de matemática. É que esta
iniciativa, do Banco Espírito Santo, é elaborada em parceria com a Sociedade
Portuguesa de Matemática e, já se sabe, lidar com dinheiro obriga sempre a
contas de somar, subtrair e multiplicar.

Assim, os alunos
aprenderam quais os passos necessários se quiserem abrir uma conta e depositar
ou levantar dinheiro no balcão de um banco. Simularam levantamentos numa caixa
multibanco falante, protagonizada por uma das alunas, com um cartão gigantesco
e um código “super secreto”, como frisou o menino Bem-Vindo. “O código é como
se fosse a chave de nossa casa”.

Houve ainda tempo
para explorar termos financeiros como o juro. De uma forma simples os alunos
aprenderam que tempo é dinheiro e este pode sempre crescer.

“Isto de ir ao banco
é bué da fixe e logo com amigos como vocês”, resumiu o menino Bem-Vindo, já a
preparar a sua despedida. Mas não se foi embora sem deixar outro desafio:
convidou todos os alunos a elaborar desafios matemáticos ou desenhos sobre a
sessão para enviar depois para o banco organizador. Mas os prémios vieram logo:
cada aluno recebeu uma mochila, com material informativo e de escrita, um cd
musical e uns lápis mágicos, ou seja, lápis que passaram pela magia da
transformação e foram elaborados a partir da reciclagem de materiais como copos
plásticos e caixas de CD. “Esta é a maior magia que podemos fazer”, disse
Bem-Vindo.

Amanhã, no período da manhã, será a vez da turma B
do 3º ano da Escola EB1 Nova assistir a esta sessão. As gargalhadas dos alunos
e as tropelias do menino Bem-Vindo estão prometidas.