Depois de um divórcio algo traumatizante, Rachel desistiu de si mesma, entregando-se à depressão e ao alcoolismo. Todos os dias faz o mesmo percurso de comboio até ao local de trabalho. Durante a viagem, observa, através da janela da carruagem, as rotinas diárias de várias pessoas dentro das suas casas. Entre elas está um jovem casal com uma vida aparentemente perfeita. Recriando o seu dia-a-dia – em paralelo com o vazio da sua própria existência –, ela cria um cenário e uma narrativa, sentindo-se cada vez mais ligada a eles e a uma ideia de amor inabalável. Mas tudo se altera quando, numa dessas viagens, Rachel repara em algo perturbador. Nesse instante, vê colapsar todas as fantasias. Horas mais tarde, descobre que a mulher se encontra desaparecida e partilha a informação com a polícia. Sem que o esperasse, vê-se enredada na situação: ao procurar as autoridades, tornou-se uma das principais suspeitas.
Com realização de Tate Taylor (“As Serviçais”) e argumento de Erin Cressida Wilson, um “thriller” que adapta o “best-seller” homónimo da inglesa Paula Hawkins.