O Vice-Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Luís Diamantino, considera que “este evento já ganhou vida própria” e depende apenas de “todos os leitores que, ao longo destes anos, o acompanharam, milhares e milhares pessoas. O próprio concelho já assimilou o evento e consegue dizer «o Correntes é nosso»”.

A este propósito, Luís Diamantino referiu que “a cidade preparou-se para receber as pessoas: fico muito feliz por verificar que, este ano, os comerciantes e o cidadão comum da Póvoa de Varzim” se tenham apercebido que o Correntes d’Escritas também lhes pertence. O autarca revelou que os próprios escritores sentiram que os poveiros estavam envolvidos, acrescentando que tal só demonstra que “o Correntes é de toda a gente”.

O Vice-Presidente contou que este ano se sente “ainda mais feliz” porque se apercebeu que “a cidade viveu com muita intensidade este evento” e “tivemos o reconhecimento a nível nacional com a presença do Presidente da República e do Ministro da Cultura”.

Na Sessão de Encerramento, ao final da tarde de sábado, 25 de fevereiro, Luís Diamantino agradeceu a todos os colaboradores, jornalistas, editores, tradutores, agentes literários e, aos escritores e leitores, sem os quais nada era possível.

Por motivos de doença, Armando Silva Carvalho, vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa, com a obra A Sombra do Mar, não pôde estar presente e foi representado pelo seu editor, Manuel Valente, da Assírio & Alvim, a quem André Pereira, em representação do Casino da Póvoa, entregou o prémio.

Manuel Valente fez questão de lembrar que o vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa em 2016 também foi uma publicação da sua editora, As leis da fronteira de Javier Cercas, ou seja, pelo segundo ano consecutivo, ora em prosa ora em poesia, a Assírio & Alvim era reconhecida provando que, “ao contrário do que alguns insinuam, os grandes grupos editoriais não fazem mal à literatura”.

Alfredo Costa, da Papelaria Locus, entregou o prémio, no valor de mil euros, a Juliana da Silva Barbosa, de Vila do Conde, vencedora do Prémio Literário Correntes d’Escritas Papelaria Locus, que concorreu com o poema Simplesmente parecidos.

Paulo Gonçalves, da Porto Editora, entregou os prémios aos vencedores do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas Porto Editora, que distinguiu os seguintes trabalhos: primeiro lugar: “Uma Limpeza Necessária”, do 4º A, da Escola Básica José Manuel Durão Barroso, de Armamar; segundo lugar: “Fábrica de Corações”, do 4º ano do Externato Passos Manuel, Lisboa; terceiro lugar: “A História que o Miki contou”, do 4º B da Escola Básica José Manuel Durão Barroso, de Armamar. Foi ainda atribuída a menção honrosa de ilustração a “O Dicionário da Amizade”, do 4º Abp, da Escola Básica Bom Pastor, do Porto.

As turmas da Escola Básica José Manuel Durão Barroso, de Armamar, estiveram presentes na sessão e a turma da Escola Básica Bom Pastor, do Porto, fez-se representar pelo professor. 

Virgílio Ferreira, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Póvoa de Varzim, em representação da Fundação Dr. Luís Rainha, leu uma carta da vencedora do Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escritas, Helena Luísa Miranda Coentro, de Miratejo – Corroios, com o trabalho “No Silêncio das Marés”, que por motivos de doença não pôde estar presente.

Francisco Conduto de Pina subiu ao palco para entregar uma lembrança de Guiné-Bissau a Luís Diamantino, a Manuela Ribeiro e outra para o Presidente da Câmara.

Não deixe de recordar todos os momentos desta 18ª edição através das notícias, fotogalerias e videogalerias publicadas no  portal municipal e no facebook ao longo dos 5 dias do evento.