Esta é uma festa muito apreciada pelos mais novos e nem a chuva lhes tirou o entusiasmo pelo desfile. “É a forma de as crianças darem lugar à sua imaginação e mostrar à população aquilo que as escolas fazem”, explicou Luís Diamantino, vereador do Pelouro da Educação, que chamou a atenção para as “temáticas originais” dos trajes infantis, muitos deles feitos pelos próprios participantes.

A Escola EB1 de Paranho é um dos exemplos do trabalho manual por detrás do desfile infantil. Este ano, os alunos daquela escola vieram mascarados de pequenas borboletas, em fatos elaborados pelos pais e decorados pelos alunos. Como explicou uma representante daquela escola, o facto de os trajes serem feitos manualmente permite a colaboração entre pais e escola, assim como demonstra aos alunos o trabalho que está por detrás de uma iniciativa deste tipo.

E se em algumas escolas os alunos vieram mascarados com fantasias à sua escolha, em outras houve um tema dominante, como foi o exemplo a Escola da Praça, de Rates, cujos alunos mascararam-se de palhaços, a Escola de Beiriz, que teve como tema o reino animal ou a Escola do Século, cujos alunos, por terem gostado tanto da História de Portugal, se mascararam de reis e rainhas. 

Em comum, todos os alunos tinham a alegria por participar nesta iniciativa e foi assim, por entre muitas brincadeiras, sorrisos e serpentinas que se deu início ao desfile, seguido de perto por familiares muito orgulhosos.  O corso carnavalesco percorreu a Rua da Junqueira, passando pelo Largo do Passeio Alegre e terminou no Auditório da Lota, onde os milhares de crianças se voltaram a reunir para mais uma ronda de brincadeiras e um lanche, oferecido pela Câmara Municipal.