Wolfgang Amadeus Mozart, Anton Webern e Dmitry Shostakovich serão os compositores interpretados numa actuação com a duração de pouco mais de uma hora.

O Quarteto Blanc é constituído por quatro músicos portugueses que se juntaram em 2009 para participar no Prémio Jovens Músicos onde lhes foi atribuído o 1º prémio na Modalidade de Música de Câmara – Nível Superior.

Em 2010 têm agendado concertos em vários festivais e salas de concerto do país, bem como a produção, fixação e distribuição de uma edição fonográfica patrocinada pela GDA. Oriundos da classe de Música de Câmara da Prof. Irene Lima, continuam a sua formação individual e colectiva em Portugal e no estrangeiro.

João Moreira iniciou os seus estudos musicais aos oito anos na Associação Musical e Recreativa de Lagares, Penafiel, ingressando posteriormente na Academia de Música de Lousada, na classe de clarinete do professor Alberto Vieira. Em 2000 ingressou na Escola Profissional de Música de Espinho, onde completou o Curso de Prática Orquestral, sob a orientação do Professor Luís de Carvalho. Em 2003, ingressou na Escola Superior de Música e Artes do Espectáculo (ESMAE), na classe do Professor António Saiote, onde concluiu o bacharelato. Terminou, em 2007, a licenciatura em Clarinete, sob a orientação do Professor Nuno Pinto. Apresentou-se a solo com a Orquestra Sinfónica da Póvoa do Varzim, sob a direcção do maestro Osvaldo Ferreira, com a Banda Sinfónica de Jovens de Santa Maria da Feira, sob a direcção do maestro Jan Cober, e com a Orquestra Gulbenkian, sob a direcção da maestrina Joana Carneiro. Ultimamente tem colaborado com a Orquestra Nacional do Porto, a Orquestra de Câmara Portuguesa, a OrchestrUtópica e a Orquestra Filarmonia das Beiras. Foi laureado em diversos concursos nacionais e internacionais e foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.

Venceu também recentemente o Concurso para Solista B (lugar de substituição) na Orquestra Nacional do Porto.

É membro do Quarteto Vintage, com quem se apresenta regularmente por todo o país, e também internacionalmente com destaque para apresentações realizadas no Canadá, Bélgica e Itália. Representaram Portugal no Festival Europeu de Rádios em 2008. Lançou com este grupo o seu último CD no passado mês de Julho. Gravou para a RDP e para a RTP.

Lecciona Clarinete na Academia de Música de Espinho, na Escola Profissional de Música da JOBRA e na Fundação Conservatório Regional de Música de Vila Nova de Gaia.

A celebração do nascimento dos três compositores – Robert Schumann, Hugo Wolf e Jorge Cronner de Vasconcelos – em 2010 é pretexto para reunir no recital do dia 27 de Julho canções e lieder inspirados em poemas de Eichendorff, Goethe e Luís de Camões. A voz de Lara Martins será acompanhada pelo piano de João Paulo Santos num concerto no Auditório Municipal.

lara martins

Lara Martins nasceu em Coimbra, cidade onde iniciou os seus estudos musicais. Como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian, continuou a sua formação na Guildhall School of Music and Drama em Londres, onde terminou o curso superior de canto, sob a orientação da professora Laura Sarti, com a mais alta classificação.

Em 2002 é convidada para integrar o grupo de solistas do Centro Francês de Artistas líricos (CNIPAL) onde foi solista durante a temporada 2002/2003.

Foi premiada em diversos concursos de canto sendo de destacar o prémio Donizetti atribuído pela cantora Fiorenza Cossotto no concurso internacional de canto Jaumme Aragall em Espanha, o 2º prémio no Concurso Vozes Ibéricas em Portugal, English Song Prize (GSMD) e Anne Wiburd Award no Reino Unido e 1º prémio no Concurso de Interpretação de Música do Estoril / Prémio El Corte Inglés.

A sua actividade solista abrange vários tipos de repertório desde a ópera, a canção e ainda a música sacra.

Participou ainda em diversas galas de ópera onde se destacam actuações no Vilar Floral Hall (Royal Opera House, Convent Garden), Opéra de Marseille e Opéra de Toulon. Em Portugal, colabora com as principais orquestras nacionais e apresenta-se frequentemente em recital com o pianista João Paulo Santos com quem colabora regularmente, sendo de destacar apresentações na Fundação Calouste Gulbenkian / Ciclo novos Intérpretes e no Teatro Nacional de São Carlos / Ciclo D.João VI e Napoleão, Música em Tempo de Guerra / Cistermúsica-Festival Internacional de Música de Alcobaça.

Destacam-se ainda, concertos na Glazunov Art Gallery em Moscovo acompanhada pela Kremlin Chamber Orchestra dirigida por Misha Rachlevsky. Recitais com o pianista João Paulo Santos no Teatro Nacional de São Carlos, Reitoria da Universidade Nova de Lisboa e Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra e a gravação de árias de David Perez, Nicola Piccini, Bernardo Ottani, para um documentário de homenagem a Luísa Todi realizado por Rui Esteves para RTP.

joão paulo santos

João Paulo Santos nasceu em Lisboa e concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de Adriano Jordão. Trabalhou ainda com Helena Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer. Na qualidade de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian aperfeiçoou-se em Paris (1979/84). Depois de ter ocupado o cargo de Maestro Assistente do Coro do Teatro Nacional de São Carlos (1984) foi nomeado Maestro Titular (1990/2004). Actualmente é Director de Estudos Musicais e Director Musical de Cena do mesmo Teatro.

Desde 1990 que desenvolve também uma intensa actividade como chefe de orquestra, tendo-se estreado com The Bear (William Walton), encenada por Luis Miguel Cintra, para a RTP. Seguiram-se Let’s Make an Opera (Britten); Help, Help, the Globolinks! (Menotti), na Culturgest; Sweeney Todd (Sondheim), no Teatro Nacional D. Maria II; Albert Herring (Britten), Neues vom Tage (Hindemith) e Le Vin herbé (Martin), no Teatro Aberto (2001). Tem sido convidado a dirigir estreias absolutas dos compositores António Chagas Rosa, António Pinho Vargas e Eurico Carrapatoso. No São Carlos dirigiu Renard e Les Noces (Stravinski), The English Cat (Henze), Orphée aux enfers (Offenbach), O Nariz (Chostakovitch) e, em co-produção com a Culturgest, Hanjo (Hosokawa) e Pollicino (Henze) em estreia em Portugal.

Na qualidade de pianista apresenta-se a solo, em grupos de câmara, acompanhando cantores, e em duo com a violoncelista Irene Lima desde 1985. Do seu repertório destaca-se a interpretação da integral das Sonatas para piano e outros instrumentos de Hindemith. Gravou vários discos, um dos quais com obras de Erik Satie e Luís de Freitas Branco (EMI Classics).

Foi galardoado com o Prémio «Acarte 2000» pela direcção musical de The English Cat.

Todos os concertos têm início às 21h45 e a reserva de bilhetes poderá ser feita, antecipadamente, no portal municipal, onde pode também acompanhar o 32º FIMPV.