Os membros de Les Basses Réunies são diplomados por grandes escolas internacionais: (CNSM de Paris, Schola Cantorum de Basileia e Juilliard School de Nova York). Foram membros ou solistas da maioria das formações barrocas europeias.

Aproveitando onze anos de trabalho em comum em busca de uma identidade sonora, especialmente no seio de II Seminário Musicale, do qual são membros permanentes, fundaram em 1996 Les Basses Réunies, conjunto musical que chega a ser composto por cravo, órgão positivo, violoncelo, violino, teorba, alaúde, guitarra barroca, contrabaixo e violino, a que se pode acrescentar violinos, flautas, trompas e vozes. Ao beneficiar das múltiplas possibilidades de combinações instrumentais e sonoridades de grande riqueza, o objectivo do grupo consiste em revelar o repertório específico dos baixos (solos, sonatas, concertos…) Propõe concertos e gravações com solistas convidados. Les Basses Réunies promovem e colaboram com óperas, oratórias e concertos com coros. O grupo é actualmente composto por Bruno Cocset (alto, tenor e baixo de violino “alla bastarda”), Mathurin Matharel (violoncelo) e Bertrand Cuiller (cravo e órgão).

No dia 23, o Auditório Municipal recebe, pelas 21h15, o encontro informal dos compositores Duarte Dinis Silva e Nuno Figueiredo com o público, a propósito da estreia mundial de “Concerto para Orquestra” e “Ocaso”, e ainda a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim, a formação residente do festival, a par com Luís Carvalho na direcção musical, Sérgio Neves (clarinete) e Rui Lopes (fagote). Criada em 2002 pelo Município da cidade, a Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim apresenta-se como um privilegiado instrumento de trabalho do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim na preparação, execução e gravação de obras encomendadas a compositores portugueses contemporâneos ou galardoados pelo Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim. Em simultâneo, proporciona aos seus membros – finalistas ou recém-formados instrumentistas oriundos das Escolas Superiores de Música e Universidades portuguesas – formação contínua no repertório orquestral. Participou nas mais recentes edições do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, apresentou-se em vários pontos do país, colaborando com inúmeras entidades musicais de renome, tendo já gravados quatro CDs para a editora Numérica. A Orquestra Sinfónica da Póvoa de Varzim (uma das actividades da Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim) beneficia do apoio do Ministério da Cultura/Direcção-Geral das Artes desde 2005.

O Auditório será ainda palco do anúncio da deliberação do Júri relativamente à final do 5º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim, na modalidade “música orquestral”/Prémio “Câmara Municipal da Póvoa de Varzim”, em estreia mundial neste concerto.

No dia 24, o Auditório Municipal recebe, às 21h15, mais um encontro informal dos compositores. Desta feita, Igor Silva e [ka’mi] interagem como público a propósito da estreia mundial de “FlipBook” e “Sonderart des Kreisens”, e às 21h45 actua o agrupamento de câmara Sond’ar-te Electric Ensemble, com direcção musical de Pedro Amaral, Monika Duarte Streitová (flauta), Nuno Pinto (clarinete), Sérgio Pacheco (trompete), Ana Telles (piano), Suzanna Lidegran (violino), Filipe Quaresma (violoncelo), Miguel Azguime (direcção artística e electrónica), Paula Azguime (projecção sonora) e Miso Studio (execução técnica). Fundado em 2007, o Sond’ar-te Electric Ensemble é uma proposta totalmente inovadora no panorama música europeu contemporâneo na medida em que conjuga de forma estruturante os instrumentos acústicos com os meios electrónicos. Ao elevadíssimo padrão de qualidade dos músicos que integram este ensemble vem associar-se a tecnologia musical de ponta que ao longo de muitos anos de investigação e experiência tem sido desenvolvida pela Miso Music Portugal no Miso Studio. Paralelamente ao desenvolvimento e à interpretação de um novo repertório, o Sond’ar-te Electric Ensemble assenta também a sua prática no importante repertório da música do século XX com a interpretação de algumas das obras emblemáticas que atravessam a história musical do século passado. Como pontos centrais da actividade do Sond’ar-te Electric Ensemble estão o programa de encomendas de novas obras musicais, o concurso internacional de composição “Sond’ar-te Electric Ensemble – música de câmara com electrónica”, o desenvolvimento de projectos New Op-Era e ainda diversos projectos pedagógicos e de sensibilização de novos públicos. Desde a sua estreia, o Sond’ar-te Electric Ensemble realizou múltiplas apresentações em locais tão diversos como Londres, Toulouse ou Paris e é residente do Concelho de Cascais.

O Auditório receberá ainda o anúncio da deliberação do Júri relativamente à final da modalidade “música de câmara”/Prémio “Associação Pró-Música da Póvoa de Varzim”, em estreia mundial neste concerto, inserido no 5º Concurso Internacional de Composição da Póvoa de Varzim.

pierre hantai

Pierre Hantaï

No dia 25, a Igreja Românica de S. Pedro de Rates acolhe, pelas 21h45, Pierre Hantaï no cravo e Amandine Beyer no violino, que trarão “Sonatas para cravo e violino” de Johann Sebastian Bach. Pierre Hantaï, nascido em 1964, apaixona-se pela música de Bach por volta dos dez anos. Começa a estudar cravo inicialmente só, depois, sob direcção de Arthur Haas e dá os primeiros concertos com os irmãos Marc e Jérôme. Estuda dois anos em Amesterdão e nos anos subsequentes colabora com numerosos músicos e directores de agrupamentos. Desde então, toca como solista em todo o mundo.

amandine beyer

Amandine beyer

Amadine Beyer começou por tocar flauta de bisel e só após alguns anos é que se inicia no violino. É talvez por esta razão que, depois de haver terminado os seus estudos de “violino moderno” e após ter apresentado uma tese sobre Karlheinz Stockhausen, retoma o caminho da música antiga, partindo para a Basileia onde estuda com Chiara Banchini. Este período decisivo para a sua formação possibilita a descoberta do mundo da interpretação retórica e o benefício do contacto de personalidades da música, experiências que lhe permitiram uma formação simultaneamente como música e intérprete, e incitaram-na a lançar-se na carreira de violinista itinerante, dando numerosos concertos no mundo inteiro.