O Vice-Presidente começou por manifestar que estava “muito pelo feliz pelos 41 anos de Festival de Música”, salientando “um trabalho que foi feito com muita perseverança, dedicação e empenho pelo Professor João Marques ao longo de 40 anos”. Luís Diamantino revelou que Raúl da Costa era a “pessoa certa” para dar seguimento a este trabalho porque “todos nós conhecemos o Raúl, é um poveiro. Esteve, no início da sua formação, na nossa Escola de Música e é, como muitos outros que por lá passaram, reconhecido internacionalmente, e tem uma experiência já muito alargada, apesar de tão novo. Por estes motivos, entendemos que seria a pessoa ideal para este trabalho”.

O Vereador da Cultura mencionou o trabalho de formação musical que tem sido desenvolvido na Escola de Música da Póvoa de Varzim tem “dado os seus frutos, o que muito nos orgulha”, acrescentando que “o Festival é a ponta do iceberg de todo um trabalho de base que tem sido feito ao longo de vários anos”.

Neste sentido, transmitiu que “só podemos orgulhamo-nos do nosso passado, vamos aproveitar o presente e com certeza o futuro será muito mais risonho e terá um cunho pessoal do Raúl da Costa porque o Festival terá que ser a imagem de quem o dirige. Portanto, estamos todos com muita esperança”.

Luís Diamantino terminou agradecendo aos proprietários do Theatro – Alberto Bago e Luís Milhazes – pela disponibilidade para acolher o evento, acrescentando que “é um orgulho ter uma casa como esta na Póvoa de Varzim. Vocês são embaixadores da cultura e um exemplo a seguir”.

Raúl da Costa começou por revelar que estava “muito feliz” por ser o Diretor Artístico do Festival porque “eu nasci, basicamente, no Festival. Foi a minha primeira escola de música e tive a sorte de a ter porque todos os anos nos trazia a melhor música que existia”. Agradeceu o apoio do antigo Diretor, João Marques, e toda a comissão executiva do Festival.

O Diretor Artístico assumiu que o programa do 41º Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim era “grande parte de mim, especialmente sendo a música tudo aquilo que eu sou. Eu não escolho os programas, eu vivo os programas”.

Raúl da Costa apresentou toda a programação do evento que arranca, como habitualmente com a Conferência por Rui Vieira Nery, a 6 de julho, seguindo-se 15 concertos, até 28 de julho.

Consulte o programa completo aqui e acompanhe o Festival aqui.

A partir de 18 de junho, estão à venda na bol e no Cine-Teatro Garrett (bilheteira 10h30-12h30 e 15h30-17h30 de terça-feira a sábado, e a partir das 15h30 em dias de espetáculo), os bilhetes para os concertos do Festival. O ingresso, por espetáculo, custa 5,00 € e há ainda a possibilidade de adquirir bilhete passe para todos os espetáculos por 40,00 € e a brochura por 5,00 €. A conferência de 6 de julho e os espetáculos incluídos em “Manifestações Paralelas” são de entrada livre.

Nos dias dos concertos, também pode comprar os bilhetes nos locais onde se realizam (Auditório Municipal, Igrejas Matriz e Românica de S. Pedro de Rates), a partir das 20h30.

À apresentação do Festival, seguiu-se um recital de piano de Raúl da Costa.