A Garrafeira Divino, na Estela, foi o local escolhido para acolher a iniciativa intitulada “À conversa com as empresas da Estela” que reuniu vários empresários da freguesia e contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, e da Vereadora Lucinda Amorim.

Um primeiro momento deste encontro serviu para a sensibilização dos empresários para a adesão ao portal “Póvoa Empresas”, lançado no 2º Congresso Empresarial da Póvoa de Varzim com o objetivo de ser uma ferramenta útil que permita conhecer rigorosamente as empresas do concelho.

Seguiu-se a apresentação de três empresas da Estela de áreas distintas: Safiestela – aquacultura; Henrique & Fátima – horticultura e Garrafeira Divino – comércio de vinhos e outras bebidas.

O Presidente da Câmara começou por transmitir que “com esta iniciativa, que se vai repetir noutros espaços, não pretendemos que seja uma iniciativa grande, com muita gente, mas sim com um caráter mais intimista onde as pessoas se sintam mais à vontade. Pretende-se que seja algo produtivo e, ao mesmo tempo, darmos a conhecer as empresas, aquelas que se vão distinguindo e que têm projetos inovadores”.

Aires Pereira constatou que “o tecido industrial da Póvoa de Varzim não é muito extenso. A Póvoa sempre viveu desta diversidade de atividades e atualmente, em media, as empresas contam com 50 a 60 pessoas. E isto tem feito a diferença no nosso concelho pois somos quase um concelho de pleno emprego e isto deve-se à aposta que tem vindo a ser feita”.

O edil alertou para a importância de continuar a manter a diferença na produção pois é isso que nos distingue.

O autarca transmitiu que “a Câmara Municipal pretende ser um parceiro e criar um edifício, o edifício das empresas da Póvoa, para que as possamos promover, dar a conhecer e que isso se traduza em melhores negócios. Queremos valorizar o trabalho de todos e a Póvoa de Varzim, neste sentido, tem condições ímpares”.

Aires Pereira lembrou da importância do Turismo, referindo que “não devemos deixar de arrastar para este nosso setor aquilo que o turismo nos pode dar de importante. A cultura feita aqui é algo único, temos uma cultura ancestral e é importante passarmos essa imagem”. Acrescentou que “em, breve, ficará fechada, ao longo de toda a costa a empreitada dos passadiços e há enorme quantidade de área que fica disponível e acessível, uma mais valia que deve ser incorporada nas vossas empresas e devem ser criativos a esse nível porque há aqui uma veia importante a explorar. São milhares de pessoas que passam por semana e temos de atraí-los à nossa região”.