Devidamente adaptado às necessidades das normas indicativas da Direção-Geral da Saúde, que determinam naturais limitações no número de espectadores, o “Festival que tanto nos orgulha” irá manter a qualidade e os pergaminhos a que nos habituou ao longo de quatro décadas de história, conforme ressalvou o Vice-Presidente, que sublinhou a tenacidade de Raúl da Costa, ao “nunca desistir da intenção de levar a bom porto o evento” neste tempo estranho em que vivemos.

Apesar do número mais reduzido de espectadores, o autarca não tem dúvidas em considerar de vital importância a realização do Festival, reativando assim a cultura depois de “muito tempo parada”, frisando que “um País que não tem cultura é um País órfão”.

A tristeza das salas mais vazias será combatida com uma parceria com a RTP, que irá transmitir online, em regime de streaming na RTP Palco, todos os concertos do FIMPV. Paralelamente, a televisão pública nacional irá gravar o Concerto de Abertura (dia 10), a final do 13º Concurso Internacional de Composição (dia 20) e o concerto final (dia 24), para posteriormente transmitir na RTP2.

Desta forma, Luís Diamantino considera que “a RTP traz uma oportunidade” e permite que o FIMPV “seja transportado para além das portas e dos limites de espaço em que está inserido”.

O Vice-Presidente não esqueceu a importância do “apoio do Ministério da Cultura e do Turismo de Portugal, a exemplo dos anos anteriores” e de reunir uma “equipa muito forte”, que conta com o “acompanhamento muito importante de uma comissão de professores da nossa Escola de Música da Póvoa de Varzim” e que trabalha “afincadamente para que este Festival tenho o êxito que tem, todos os anos”.

Raúl da Costa agradeceu o “apoio incansável da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim à cultura”, relembrando que a cultura “necessita que as pessoas não se esqueçam dela”.

Relativamente à 42ª edição do FIMPV, o Diretor Artístico do evento explicou que esta edição, apesar de mais reduzida, exigiu “muita paciência, calma e estudo, um plano A, B, C e D”.

Mais centrado nos artistas portugueses, o evento irá permitir, através da parceria com a RTP, que os seus concertos fiquem guardados para sempre, “como um documento nestes tempos tão estanhos em que vivemos”.

“Não devemos nunca esquecer a cultura. Devemos lutar pelos artistas e pelo público. A população tem necessidade de estar em contacto com a cultura”, concluiu.

O FIMPV terá inicio no dia 9 de setembro, quarta-feira, às 21h00, com uma conferência de homenagem a Amália Rodrigues por Rui Vieira Nery.

Programa Completo do 42º FIMPV

Os bilhetes para os concertos, com o preço único de 5 euros, estarão à venda exclusivamente através da bilheteira online BOL, a partir do dia 1 de agosto.

Assista à reportagem do Porto Canal sobre o 42º FIMPV:

E veja o spot publicitário do grande evento: