O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, transmitiu que a votação desta proposta, de extrema importância para o Município, “correu dentro daquilo que é a normalidade e o que já era a indicação de voto da Câmara Municipal, uma vez que o Partido Socialista já se tinha abstido”. No entanto, o Presidente considera que muitas das questões levantadas a este propósito “têm pouco a ver com a realidade da Póvoa de Varzim”.

O autarca referiu que “temos um dos maiores Orçamentos dos últimos anos, praticamente de 65 milhões de euros. Temos muito trabalho pela frente, muita responsabilidade com aquilo que são as nossas opções e com a oportunidade que nos é dada devido aos Fundos Comunitários, Fundo de Turismo e financiamento que vamos fazer. Tudo isto é uma oportunidade única, investimento que alavanca para o futuro condições ímpares para a Póvoa continuar a ser a opção que é em termos turísticos e de captação de pessoas”.

A este propósito, acrescentou que “não vale a pena querermos que o nosso concelho e a nossa cidade sejam diferentes, ou seja, nunca teve uma vocação industrial acentuada. Viveu sempre desta grande diversidade de atividades que carateriza a Póvoa de Varzim”.

O edil referiu que “a Assembleia foi dominada por questões laterias, de esclarecimento e de reposição da verdade”, como por exemplo, a insuficiência de verbas do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e a dívida do Serviço Nacional de Saúde aos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim que continua a crescer.

Outra questão, devidamente esclarecida e documentada pelo Presidente da Câmara, foi a do Bar de Quião: “foi esclarecido a quem pertence o terreno, em que condições foi licenciado e divulgados todos os pareceres da Direção Regional do Ambiente”.