Afonso Pinhão Ferreira marcou presença e explicou que a sua paixão pela arte de Cris DK se deve ao facto de se tratar de uma obra de autor “que absorve muito do híper-realismo surgido nos anos 60 do século XX, em que as imagens são reproduzidas com técnicas rigorosas e detalhes de alta minúcia, ao ponto de as figuras representadas serem de tal forma tateáveis e concretas, que emanam uma ilusão da realidade que consegue superar a da própria fotografia”.

Cristiano Felismina (Cris DK) é natural da Nazaré, licenciado em Música – Piano, pela Universidade de Aveiro, e autodidata em pintura, tendo iniciado a prática do desenho realista desde muito cedo e da pintura a óleo em 2017. A sua abordagem artística consiste na procura de um realismo que permita a perceção da obra e da mensagem, deixando sempre o “efeito da tinta” visível.