Esta tarde de sábado, no Cine-Teatro Garrett, Aires Pereira explicou que Marcelo Rebelo de Sousa enviou uma mensagem à organização do encontro de escritores referindo que só não vinha ao evento por motivos de agenda, mas que era sua vontade participar nas Correntes d’Escritas.

Aires Pereira voltou a sublinhar o agradecimento a toda a equipa que faz mexer esta máquina do Correntes d’Escritas, destacando o Vereador da Cultura, Luís Diamantino, e Manuela Ribeiro, que, de resto, foi agraciada com a Medalha do Ministério da Cultura na sessão oficial de abertura. “O trabalho não termina no final desta sessão, prossegue nos gabinetes com a preparação da próxima edição”, por isso, Aires Pereira despediu-se de todo o público, que encheu por completo o Teatro, com o convite “voltem de vez em quando, pois a Póvoa de Varzim gosta de os receber”.

O Vereador Luís Diamantino foi o mestre de cerimónia da entrega de prémios, destacando a impossibilidade de enaltecer a presença de um ou de outro convidado, por “todos serem importantes, prefiro salientar o afeto entre todos nós e o fundamental destes encontros: o livro”.

Javier Cercas, nascido em 1962, em Ibahernando, Cáceres (Espanha), foi o escritor galardoado com o Prémio Literário Casino da Póvoa. Susana Saraiva, do Casino da Póvoa, entregou o valor de 20 mil euros, que constitui o prémio, ao autor de As leis da fronteira (Assírio & Alvim). Aires Pereira entregou a Javier Cercas a Lancha Poveira, um dos símbolos do município da Póvoa de Varzim.

O espanhol sublinhou a grande ligação que sempre teve a Portugal por ter nascido junto à fronteira: “a minha família costumava passar férias na Figueira da Foz e era habitual visitarmos Elvas”. Curiosamente, o prémio literário agora recebido deu para perceber que a família Cercas não existe apenas na sua terra, “com as notícias que saíram nos jornais, recebi muitas mensagens e descobri que há Cercas portugueses, o que é maravilhoso”.

Para além do Prémio Literário Casino da Póvoa, também foram entregues os prémios aos vencedores dos outros concursos literários.

Maria Teresa Forte Fernandes Gonçalves Teixeira, que concorreu com o pseudónimo de Maria Furacão, recebeu o Prémio Literário Correntes d’Escritas Papelaria Locus, no valor de 1000 euros, com o conto A minha vizinha é vizinha de si mesma.

Em relação ao Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes d’Escritas Porto Editora, receberam os prémios os autores dos seguintes trabalhos: 1º lugar: “A magia de Ahmed”, do 4º A, da Escola Básica José Manuel Durão Barroso, de Armamar; 2º lugar: “A árvore da amizade”, do 4º CL2, da Escola Básica de Lama, Barcelos; 3º lugar: “Uma história não acaba, pode nascer outra vez”, do 4º A, da Escola EB1 do Areeiro, Coimbra. Foram, ainda, distribuídas as seguintes menções honrosas: Texto: “Façamos o Mundo Feliz”, do 4º 6, da Escola Básica do Vale do Âncora, Vila Praia de Âncora; Ilustração: “Sebastião. O Lápis Sabichão”, do 4º B, do Colégio Paulo VI, de Gondomar e “Maria Trigueirinha”, do 4º A, da Escola EB1 de Cadilhe, Amorim, Póvoa de Varzim.

Nuno Filipe Santos Silva de Azevedo, de Amorim (Póvoa de Varzim), que concorreu com o pseudónimo de Carlos Pessanha, recebeu o Prémio Literário Fundação Dr. Luís Rainha Correntes d’Escritas, no valor de 1000 euros, com o trabalho “Ardentia”.

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