Depois de uma muito concorrida mesa da manhã, a plateia do Auditório voltou a transbordar para a cerimónia de despedida e de entrega dos prémios literários desta edição.

Num ritual que já se tornou obrigatório, escritores, editores e convidados foram sendo chamados ao palco, pelo vereador do pelouro da Cultura, Luís Diamantino, para receberem uma aguarela que simboliza o agradecimento pela sua participação no encontro – para cada pessoa havia uma aguarela diferente, tendo unicamente um tema comum, a Póvoa de Varzim.

Ao palco subiu também Ruy Duarte de Carvalho, acolhido com um enorme aplauso, para receber o prémio Casino da Póvoa, que este ano distinguiu com 20 mil euros o seu livro desmedida. Ruy Duarte de Carvalho, que se deslocou de propósito à Póvoa para receber o prémio, já tinha participado numa das edições do Correntes d´Escritas. Nas poucas palavras que dirigiu ao público, agradeceu a distinção concedida e agradeceu também, voltando-se para a enorme roda de escritores atrás de si, no palco, “aos meus patrícios e compatriotas, que me ajudaram a chegar até aqui.”

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O prémio juvenil Correntes d´Escritas/ Papelaria Locus foi entregue a Beatriz Soares, estudante do segundo ano de medicina e que foi distinguida entre mais de meia centena de trabalhos inéditos a concurso.

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Na despedida desta nona edição, o vereador Luís Diamantino lembrou que está já em preparação o número 10 – dez anos de vida do encontro, que se hão-se comemorar em 2009 com a mesma magia, amizade e informalidade, o que talvez seja, segundo ele, o segredo do sucesso do Correntes d´Escritas.