Nos dias 5 a 7 de dezembro, a Póvoa de Varzim promove a 7ª edição dos “Fins-de-semana Gastronómicos”.

Esta ação é dinamizada pela Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal e tem como objetivo promover a gastronomia tradicional como um importante setor da oferta turística.

Assim, na sexta ao jantar e durante o fim-de-semana, os pratos Peixe à Proa e Rabanada à Poveira vão estar em destaque em 11 restaurantes que aderiram à iniciativa. E são eles: 31 de Janeiro, 3 Rapazes, Albatroz, Casa Cecília, Churrascaria Ibérica, Di António, Firmino, Leonardo, Manjar dos Leitões, O Pátio e Santo André.

A gastronomia poveira reflete a combinação da pesca e da agricultura. A qualidade e variedade do peixe do nosso mar é uma riqueza natural que os poveiros têm vindo a aproveitar para criar pratos emblemáticos. ‘Peixe à Proa’ é um requintado misto de pescada, robalo e polvo, acompanhado por legumes da região. Este novo prato vem possibilitar a divulgação da reconhecida qualidade e prestígio dos nossos produtos hortícolas, que originaram a criação da marca D’A Póvoa.

Quanto à Rabanada à Poveira, esta já dispensa qualquer tipo de apresentação ou não fosse considerada o ex-libris da gastronomia local.

Os clientes que aderirem a este menu têm entrada gratuita no Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim e 10% de desconto no jantar de sexta-feira.

No sábado, 6 de dezembro, às 11h00, irá realizar-se, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a III Cerimónia de Insigniação da Confraria “Sabores Poveiros”. Três anos após a sua constituição, a Confraria conta, com o 3º capítulo da sua história, com a entronização de novos membros.

No dia 14 de dezembro, a partir das 16h00, terá lugar, no Posto de Turismo, o 17º Concurso “Delícia de Rabanada”. Uma iniciativa que pretende incentivar a criatividade na apresentação deste doce, o que está em linha com as novas exigências do público e acrescenta valor ao tão delicioso doce.

A rabanada é um doce de referência na comunidade piscatória poveira. Elaborada com base em ingredientes acessíveis, enquadrava-se bem numa população cujas raízes não se sustentavam na abundância e que incorporavam na gastronomia a singeleza da sua vida quotidiana. A diferença estava na criatividade de quem confecionava, por isso a Rabanada está longe de ser um produto homogéneo.