“Ao
longo dos tempos temos resistido para que o FIMPV continue e com grande qualidade.
Podemos sacrificar a quantidade, mas nunca a qualidade”, informou Luís
Diamantino, Vereador do Pelouro da Cultura. “Os nossos patrocinadores têm
contribuído para que a realização do certame se mantenha e cada vez mais iremos
precisar de apoios e incentivos, já que, todos os anos, o Ministério da
Cultura, e agora a Secretaria de Estado da Cultura, tem diminuído o seu apoio”,
explicou o autarca. Dos 105 mil euros necessários para a concretização do
evento, 62 são contributo do Estado. O restante valor é assegurado pelo
município e pelos patrocinadores. “Os obstáculos estimulam-me. Tornam-me
perverso.” Esta foi a frase, do poeta Cesário Verde, que Luís Diamantino
escolheu para qualificar as dificuldades que o FIMPV tem enfrentado: “não
podemos ser derrotados pelos obstáculos. Vamos fazer tudo o que for possível
para continuar, trabalhar com os nossos parceiros para não deixarmos de
realizar este evento”, sublinhou.

Quanto à
imagem gráfica do evento, Luís Diamantino explicou que foi lançado um desafio
aos alunos da Escola Secundária Eça de Queirós para elaborarem um cartaz para o
FIMPV. Paulo Correia foi o estudante vencedor com a imagem ao lado. Esta foi
uma forma de divulgar o certame na população mais jovem do concelho.

cartaz 29x45_FIMPV12

João Marques, diretor do FIMPV, apresentou o
programa: o evento terá início no dia 6 de julho, no Museu Municipal, com a
conferência “Nos 75 anos da morte de
Ravel: colorido impressionista, exotismo e nostalgia da infância”, pelo
musicólogo Rui Vieira Nery. No dia 7, na Igreja Matriz, atuará o Coro
Gulbenkian (música antiga); no dia 10, no Auditório Municipal, subirá ao palco
Luísa Tender (recital de piano); dia 11, na Igreja da Lapa, atuará o quarteto
de cordas Pavel Haas Quartet (música de câmara); no dia 13, no Auditório
Municipal, poderá conhecer Fernando Costa (violoncelo) e João Xavier (piano);
no dia 15, na Igreja Românica de S. Pedro de Rates, atuará o agrupamento
residente do FIMPV, o Quarteto Verazin; no dia 18, no mesmo local, novamente
música antiga com La Morra (agrupamento vocal e instrumental); no dia 19, no
Auditório Municipal, será a vez da Orquestra Verazin, também residente do
FIMPV; no dia 20, na Igreja Matriz, música antiga com Huelgas Ensemble
(agrupamento vocal); e, finalmente, no dia 21, também na Igreja Matriz, e
novamente música antiga, Gli Incogniti (agrupamento instrumental).
Aqui poderá consultar na
íntegra o programa desta 34ª edição do Festival.