Gabriel Antão deu os primeiros passos com o trombone na Banda Visconde de Salreu, tendo prosseguido para o Conservatório de Aveiro com o professor Luís Castro. Formou-se mais tarde na Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo do Porto (ESMAE) na classe do professor Severo Martinez e mais tarde na Universidade de Artes de Berlim (Alemanha), como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, na classe dos professores Stefan Schulz, Andreas Klein e Rainer Vogt.

Neste momento é trombone solista da orquestra Tonkünstler em Viena (Áustria) e tem colaborado com diversas orquestra como por exemplo Wiener Philharmoniker, Wiener Staatsoper, Rundfunk-Sinfonieorchester Berlin, Deutsches Sinfonieorchester Berlin, Wiener Volksoper, Orquestra Gulbenkian, Orchestra of Europe, Orquesta Ciudad de Granada, Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, entre outras.

A nível de música de câmara, é membro do grupo Mr. SC and the Wildbones Gang, e colabora com frequência com ensembles como Les Dissonances (Paris), RSBrass (Berlim) e PhilBlech (Viena).

Gabriel Antão foi galardoado com o Prémio Helena Sá e Costa, o Prémio Emory Remington (com a classe de trombones da Universidade de Berlim), o Prémio dos Rotários do Porto, 2° Prémio no Prémio Jovens Músicos, 1° Prémio no Concurso Terras de La Salette e mais recentemente o 1° Prémio ex-aequo com o Pianista Pedro Costa no Concurso de Interpretação do Estoril.

Apresentou-se ainda como solista com a Das Sinfonieorchester Berlin na Philharmonie de Berlim, com a Orquestra Sinfonieta da ESMAE e com a Banda Sinfónica do Conservatório de Música de Aveiro.

 

Pedro Costa nasceu em Macau em 1989. Iniciou o estudo de piano aos 7 anos de idade com a professora Suzana Ralha na Associação Cultural “Os Gambozinos” e mais tarde no Conservatório de Música do Porto com a professora Anne Marie Soares.

Concluiu em 2007 a Escola Profissional de Música de Espinho onde estudou 3 anos com o professor Fausto Neves.

Licenciado em 2012 no curso de Piano (classe do professor Luís Filipe Sá) da Escola Superior de Música, Artes e Espetáculo do Porto, frequenta atualmente o Mestrado em Piano no Koninklijk Conservatorium Brussel, na Bélgica, com o professor Piet Kuijken, onde já tinha estudado um ano, ao abrigo do programa ERASMUS, com o professor Daniel Blumenthal.

Aperfeiçoou-se em cursos com Akiko Ebi, Álvaro Teixeira Lopes, Constantin Sandu, Katia Veekmans, Luís Moura Castro, Miguel Borges Coelho, Pedro Burmester e Sequeira Costa. 

Foi aceite na temporada de 2012-2013 no International Lied Master Classes, em Bruxelas, tendo a oportunidade de trabalhar com músicos como Udo Reinemann, Peter Schreier, Michel Tranchant, Jaroslav Mrázek, Hartmut Höll, Mistuko Shirai e Jospeh Breinl.

Foram-lhe atribuídos vários prémios: os 1º Prémio no Concurso Santa Cecília (Porto, 2007), no Concurso “ConCursos” (Aveiro, 2011), no Concurso Florinda Santos (S. João da Madeira, 2012), no Concurso Internacional “Cidade do Fundão” (Fundão, 2012) e o 2º Prémio e o Prémio Lopes-Graça no Concurso Lopes-Graça (Tomar, 2008).

Músico de Câmara ativo, é membro do “Duo-Concertante” com o oboísta Guilherme Sousa, premiados com o 1º Prémio no Concurso de Música de Câmara “ConCursos” (Aveiro, 2011) e membro do “Trio Poème”, com o violinista Nuno Coelho e a violoncelista Catarina Braga, laureados com o 3º Prémio no Prémio Jovens Músicos (categoria Música de Câmara – nível superior) em 2013. Também foi laureado com o 3º lugar no Concurso Internacional de Música de Câmara de Alcobaça (Alcobaça, 2009) e o 1º Prémio no III Concurso de Música de Câmara da ESMAE (Porto, 2011).

Participou no Festival de Música de Câmara “Harmos Festival” (2012) com a pianista Margot Welleman, gravou para a Euroclassical com a contralto Sara Amorim, a soprano Noora Karhuluoma e o barítono Clément Dionet, e foi convidado para tocar num recital de Música de Câmara com o oboísta Guilherme Sousa nos Festivais de Outono de Aveiro. 

Recentemente foi laureado no Concurso “New Tenuto” na Bélgica (2º prémio), com o “Prémio Helena Sá e Costa” no Porto e com o 1º prémio ex-aequo no Concurso de Interpretação do Estoril 2013.

Teve também a oportunidade de tocar a solo com o ensemble ASBL, sob a direção da maestrina Lynn Mohr, com a Orkest der Lage Landen sob a direção do maestro Walter Proost, com a Koninklijk Muziekkapel van de Gidsen sob a direção do maestro Yves Segers e com a Orquestra Filarmonia das Beiras sob direção do maestro Luís Carvalho.

 

A 25 de julho, sexta-feira, às 21h45, a Igreja Românica de S. Pedro de Rates irá acolher o agrupamento vocal e instrumental Arte Minima, sob a direção musical de Pedro Sousa Silva.

Neste concerto, será dada primazia ao códice 3 do Arquivo Distrital de Viseu, oriundo da sua catedral, compilado por Estevao Lopes Morago.

 

Uma quantidade impressionante de fontes musicais do século XVI e XVII residentes em arquivos portugueses aguarda resgate. Apesar da atenção dada pela musicologia portuguesa passada e recente às coleções originárias de locais como os mosteiros de Santa Cruz de Coimbra ou de Alcobaça, ou das Sés de Braga, Viseu ou Évora, há ainda um trabalho imenso para se fazer no sentido de voltar a dar voz ao imenso reportório contido nesses manuscritos e impressos. 

Nomes como Vasco Pires, Fernão Correia, Vicente Lusitano, António Carreira, Manuel Mendes, Filipe de Magalhães, Duarte Lobo, Pedro de Cristo, ou Estevao Lopes Morago são, infelizmente, ainda pouco conhecidos do público especializado e ausências frequentes dos programas das salas e festivais dedicados à música erudita, apesar da elevada qualidade das suas composições.

ARTE MINIMA é um projeto que pretende contribuir para colmatar essa ausência. Fundado e dirigido por Pedro Sousa Silva, o grupo tem como premissa fundamental o trabalho a partir das fontes originais, tanto musicais como teóricas, para uma melhor compreensão da linguagem implícita na música e na sintaxe das práticas associadas. O enquadramento social-histórico também é uma preocupação do grupo. Apesar de não se pretender recriar os acontecimentos litúrgicos para o qual o reportório foi escrito, os nossos programas procuram manter a coerência das relações de diálogo inerentes ao contexto original.

Desde a sua fundação, em Dezembro de 2011, Arte Minima apresentou-se em Vila do Conde, Braga e Viseu e realizou uma gravação para o Centro de Interpretação do Mosteiro da Batalha.

 

Informações:

A conferência e os espetáculos incluídos em “Manifestações Paralelas” são de entrada livre.

O preço dos bilhetes avulso para jovens até aos 25 anos e pessoas com mais de 65 é €4,00 e os bilhetes avulso normais custam €6,00.

Se pretender fazer aquisição dos mesmos em Grupo (mínimo de 4 bilhetes) tem o custo de €4,00 (cada) e a Assinatura (série de 15 bilhetes para os quinze espetáculos) de €25,00 com oferta de brochura.

Poderá adquirir os bilhetes nos seguintes locais: Serviço de Turismo da Póvoa de Varzim (desde 1 de julho, das 09h00 às 19h00, de segunda a sexta-feira; aos sábados e domingos, das 9h00 às 13h00 e das 14h00 às 18h00); Secretariado do Festival (desde 1 de Julho, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30 (de segunda a sexta-feira), na receção ou através do telefone 252 614 145 ou segunda a domingo: 14h00 às 20h00 através do telemóvel 939 751 434 (só para reserva de bilhetes) e ainda Auditório Municipal, Cine-Teatro Garrett, Igrejas Matriz, Misericórdia e Românica de S. Pedro de Rates, no próprio dia de cada espetáculo, a partir das 20h30.

Acompanhe a 36ª edição do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim no portal municipal.