O que une um cadáver
encontrado nos bosques que rodeiam o belo Palace do Vidago e um homicídio no
cenário deslumbrante do Douro? O que une ambos os crimes às recordações
tumultuosas dos acontecimentos de Maio de 1977 em Angola? Jaime Ramos,
o detective, regressa para uma nova investigação onde reencontra a sua própria
biografia, as recordações do seu passado na guerra colonial – e um personagem
que o persegue como uma sombra, um português repartido por todos os continentes
e cuja identidade se mistura com o da memória portuguesa do último século.

História de uma
melancolia e de uma perdição, O Mar em
Casablanca
retoma o modelo das histórias policiais para nos inquietar com
uma das personagens mais emblemáticas do romance português de hoje.

Francisco José Viegas nasceu em 1962. Foi
professor universitário e
jornalista, tendo sido director da revista Grande Reportagem e da Casa Fernando
Pessoa. Actualmente é director editorial da Quetzal e director da revista Ler, colaborador de vários jornais e
revistas (nomeadamente Correio da Manhã, A
Bola, Volta ao Mundo
). Foi responsável por programas na
rádio (Antena 1)
e televisão (Livro Aberto, Escrita em Dia, Ler para Crer,
Primeira Página, Avenida Brasil, Prazeres
e Um Café no Majestic).

Da sua obra
destacam-se livros de poesia (Metade da
Vida, O Puro e o Impuro
e o
mais recente, Se Me Comovesse
o Amor
) e os romances Regresso por um
Rio, Morte no Estádio, As Duas Águas do Mar, Um Céu Demasiado Azul, Um Crime na
Exposição, Um Crime Capital, Lourenço Marques
, e Longe de Manaus, com o qual obteve o Grande Prémio de Romance e
Novela, de 2005, da Associação Portuguesa de Escritores.

Os seus livros estão publicados na Itália,
Alemanha, Brasil, França e República Checa.