Num período de catarse e intermitências, o “Homem em Catarse” viu-se defronte de um piano e descobriu-se a tocar serenamente, calcorreando lugares de Braga, reais e imaginários e, assim, criou e lançou o álbum “Sete Fontes”, um trabalho nostálgico, mas intenso. Emocionalmente intenso porque traduz, emocionalmente, a introspeção, aquele olhar para dentro mais genuíno, sem ruído, que todos sentimos quando olhamos para uma rua deserta que outrora estava cheia. É como que uma lonjura sentida nestes tempos incertos em que ninguém sabe, muito bem, qual o caminho a percorrer ou se esse caminho poderá ser percorrido.

Homem em Catarse, como artista, sentiu as dificuldades dos cancelamentos e concertos adiados, mas avisa que esta situação ensina-nos a ter respeito pelo momento, a manter os cuidados necessários, mas sem medo. Se existir medo, a cultura sofrerá ainda mais, por isso mesmo, enquanto houver um som, dedilhados atmosféricos e pianos a tocar, há sempre que continuar.

Os bilhetes podem ser adquiridos na sala de espetáculos e na BOL.