Caberá a estas instituições, disponibilizar recursos no sentido de permitir e colaborar na adesão dos cidadãos às plataformas que venham a ser disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e/ ou pelo CHPVVC, relacionando-se assim com o SNS e evitando deslocações desnecessárias ao Centro Hospitalar.

Parceiras neste projeto que engloba a disponibilização de espaços, computadores, acesso à internet e formação de Recursos Humanos (para localmente apoiar as pessoas no acesso digital às Plataformas do SNS) destacam-se as Câmaras Municipais da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde, as Misericórdias dos dois concelhos, a Liga do Amigos do Centro Hospitalar, bem como as delegações concelhias da Cruz Vermelha Portuguesa, a par das corporações de Bombeiros.

Destaque para as Juntas de Freguesia e Uniões de Freguesias da Póvoa e de Vila do Conde que se associaram, enquanto privilegiados parceiros locais, a este protocolo.

O Presidente do Conselho de Administração do CHPVVC, Gaspar Pais, transmitiu que “pretende-se, com esta iniciativa, que nenhum cidadão de Vila do Conde e da Póvoa de Varzim fique para trás”.

Esteve presente na iniciativa, o Presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, Henrique Martins, que visitou os Serviços envolvidos na implementação do Projeto Hórus.

Em representação da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, a Vereadora Andrea Silva assumiu que era uma “honra” fazer parte deste protocolo referindo que “a digitalização do processo de comunicação – hoje fundamental, num mundo que evolui à velocidade da luz – é decisiva também no campo da saúde; aliás, é, nesta área, mais urgente que em qualquer outra, porque estamos a lidar com a vida e com os riscos a ela associados, numa luta onde o “fator tempo” tem importância decisiva. A circulação da informação – instantânea, entre os vários intervenientes, mesmo que fisicamente distantes – proporciona ganhos em qualidade, ganhos em tempo, ganhos em eficiência – em sínteses, ganhos em vida.

Num mundo em que a digitalização impera, ao serviço de uma globalização onde a economia da saúde ocupa lugar crescentemente relevante, precisamos fazer tudo para que este processo, galopante, não deixe ninguém para trás. Os cidadãos têm que estar no centro do processo – em todas as suas dimensões, sim, mas particularmente na área da saúde, que tão vitalmente lhes diz respeito”.

A Vereadora da Coesão Social transmitiu que “o Centro Hospitalar pode, pois, contar connosco. O Protocolo que hoje formalizamos não será um ato administrativo inconsequente. Somos, em todas as dimensões da nossa vida em comunidade, um “município amigo das pessoas”. E isto, que proclamamos com orgulho, não é um mero slogan promocional, publicitário. Ser “amigo das pessoas” significa, para nós, estarmos sempre do seu lado, envolvidos na promoção das melhores condições para o seu bem-estar.

Estamos, de facto, ao lado das pessoas, com o Centro Hospitalar e com as Juntas de Freguesia – e isso é, para nós, muito relevante, porque é garantia de que seremos bem-sucedidos neste projeto”.