A sessão decorreu na sede da associação em Aguçadoura e contou a presença do Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, estando também presente Lucinda Amorim, Vereadora da Agricultura e Pescas.

O Presidente da Câmara começou por reiterar que “este é um dos setores mais importante do nosso concelho”, acrescentando que “são mais os desafios que temos pela frente do que propriamente aspetos negativos”.

Para o edil, “este é um setor que está em franco crescimento” advertindo que “é necessário fazer mais pelo setor”, ou seja, “está vivo” mas precisa de ser valorizado: “têm que valorizar aquilo que é o vosso trabalho e a qualidade dos nossos produtos. Isso não temos conseguido. Não temos conseguido valorizar o nosso produto de acordo com o trabalho que nos dá, o custo que tem e de acordo com as horas que perdemos, ou seja, a nossa dedicação não tem sido correspondida. Temos que ser melhores comerciantes”.

O Presidente considera que este é “grande desafio que temos pela frente”, manifestando a sua disponibilidade para ajudar a atingi-lo: “vamos criar, em janeiro, no Município o Conselho Económico da Agricultura para os dois setores (pecuário e hortícola). Pois sozinhos não conseguiremos fazer nada. Em conjunto, conseguiremos vencer esta batalha”, garantiu.

Manuel António Silva referiu-se aos principais objetivos que a direção deseja atingir no próximo mandato: “conseguir junto das autoridades melhores condições para desenvolver a nossa atividade, criar oportunidades de negócio para todos e ainda, muito mais do que a representação institucional, preocuparmo-nos em representar toda a fileira hortícola. Como associação empresarial temos a preocupação de, além daquilo que é a atividade empresarial por si só, assumirmos responsabilidades sociais quer seja com os nossos assalariados quer seja com a própria sociedade. Assumimos também o papel de ir ao encontro do consumidor para estimular o consumo de hortícolas, certos que daí advém resultados para toda a cadeia”.

O Presidente da Horpozim assumiu que pretendem “continuar a ser dignos e capazes de alavancar o setor”, conscientes de que “vários desafios se colocam no futuro”.