Desde 9 de novembro de 2019 e até ao final de outubro de 2020, está patente, a exposição “Uma Loja com História – Centenário da Casa Espanhola”.

Esta exposição pretende abordar a história deste estabelecimento comercial e a importância do mesmo no contexto do comércio local e da sociedade poveira, durante o século XX. Este facto merece destaque pelo que representa de resiliência económica e preservação de memórias da comunidade.

A 11 de novembro de 2019 foi inaugurada a exposição “Fábrica de Tapetes de Beiriz. 1919-2019. Cem anos de uma arte portuguesa”, que estará patente até final de novembro deste ano.

Em 2019 assinalou-se o centenário da fundação de um produto de especial qualidade e que constitui uma referência de prestígio para o artesanato português e, naturalmente, para a Póvoa de Varzim: os “Tapetes de Beiriz”.

A conceção e o desenvolvimento deste produto, que também é uma marca registada, deveu-se ao casal Hilda Brandão e Carlos Miranda. Esta família burguesa transferiu-se do Porto para a sua casa de Calves, freguesia de Beiriz, na sequência do profundo desgosto causado pelo falecimento de uma filha. Foi aí que se empenharam em levar a bom porto esse projeto, ele mais ligado ao domínio das técnicas de tinturaria para as lãs e ela ao processo de criatividade artística. Ao longo destes cem anos de história houve períodos mais perturbados que chegaram a levar ao encerramento da fábrica. A sua reabilitação e encaminhamento para uma nova fase de crescimento ficou mais uma vez associada a um projeto familiar, desta feita o casal Heidi Hannamann e José Ferreira. Na atualidade, os “Tapetes de Beiriz” continuam a ser feitos nos tradicionais teares de madeira, em cuja trama se entrelaçam os fios de lã coloridos, seguindo os padrões criativos desejados pelos clientes, quer sejam os motivos tradicionais ou outros de acentuado pendor moderno, reproduzindo-se, inclusive, obras que alguns grandes artistas plásticos criaram para esse efeito.

A 3 de janeiro, inaugurou-se a exposição “A devoção a Nossa Senhora da Lapa no Arciprestado de Vila do Conde / Póvoa de Varzim”, patente até ao final do mês de maio.

Integrado nas comemorações dos 250 Anos da Igreja da Lapa, esta exposição pretende demonstrar a devoção da população da Póvoa e Vila do Conde à Nossa Senhora da Lapa. É uma amostra com imagens, pinturas, gravuras, estampas, bandeiras, paramentos (ou outros têxteis), livros, etc. da Senhora da Lapa.