Nesta publicação, a Póvoa de Varzim surge como um dos 8 concelhos com um poder de compra concelhio per capita equivalente a pelo menos 90% da média nacional – Vila Real, Bragança, Vila de Conde, Póvoa de Varzim, Viana de Castelo, Trofa, Valongo e Guimarães – e a grande maioria (50 concelhos) tem um poder de compra concelhio per capita inferior a 75% da média nacional.

Na análise dos dados destaca-se, igualmente, que sete dos 86 concelhos da Região do Norte apresentam um poder de compra concelhio per capita superior ao da média nacional. Os indicadores, que reportam a 2017, colocam por ordem decrescente os concelhos do Porto, São João da Madeira, Matosinhos, Maia, Braga, Espinho e Vila Nova de Gaia.

Já numa análise regional, a Área Metropolitana do Porto registou um poder de compra concelhio per capita superior em 4,3% ao da média nacional. Nas restantes subregiões, por ordem decrescente, o Cávado (-10,1%), o Ave (-15,1%), o Alto Minho (-20,4%), as Terras de Trás-os-Montes (-20,5%), o Douro (-23,9%), o Tâmega e Sousa (-27,0%) e o Alto Tâmega (-30,5%) registaram um índice inferior ao da média nacional, embora com diferenças muito distanciadas entre si.

Esta publicação caracteriza os municípios portugueses sob o ponto de vista do poder de compra, a partir de um conjunto de indicadores resultantes de um modelo de análise fatorial: o Indicador per Capita de poder de compra (IpC), a Percentagem de Poder de Compra (PPC), indicador derivado do IpC, e o Fator Dinamismo Relativo (FDR). A grande vantagem dos indicadores construídos no âmbito deste estudo decorre de constituírem informação à escala municipal, para a qual não existem, no sistema estatístico português, medidas quantificadas deste tipo de variáveis.