O Vice-Presidente e Vereador da Cultura, Luís Diamantino, reconhece que “é muito complicado para a organização ter que selecionar tanta gente boa, tantos bons escritores como nós temos. É difícil porque cada vez há mais gente a querer vir ao Correntes d’Escritas. No primeiro encontro, tivemos 24 escritores e foi preciso pedir-lhes muito, agora, temos que selecionar os escritores que vêm cá”.

Muitos deles, como Onésimo Teotónio de Almeida, Ivo Machado, Manuel Rui, Vergílio Alberto Vieira, Carlos Quiroga ou José Carlos de Vasconcelos acompanham o Correntes desde tenra idade ou mesmo desde o seu nascimento, em 2000. Outros há, como Francisco Conduto Pina (Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos da Guiné-Bissau), Harrie Lemmens, Manuel Alegre e Ricardo Araújo Pereira que aceitaram juntar-se à família que anualmente se reúne em torno do Livro, da Leitura, das Letras. Serão 27 os estreantes nesta 17ª edição.

Entre as várias dezenas de convidados estarão representados 11 países, desde Portugal, Espanha, Brasil, Angola, Argentina, México, Peru, Chile à Guiné, com destaque para Porto Rico, que pela primeira vez participa no encontro através da escritora Mayra Santos-Febres.

O escritor convidado para proferir a Conferência de Abertura, no Cine-Teatro Garrett, às 15h00 do dia 24, é José Tolentino Mendonça. Sobre este convidado, Luís Diamantino transmitiu que “José Tolentino Mendonça é um escrutinador da sociedade atual. Ele procura, no seu estudo da sociedade, dar respostas, abrir caminhos, filosofar e fazer refletir que é algo que fazemos muito pouco, cada vez menos. Faz-nos refletir sobre o momento que estamos a viver. É isso que nos faz descobrir outros caminhos com o Tolentino Mendonça. Para além de ser um escritor que utiliza muitas metáforas e alegorias que nos levam para vários caminhos. Vamos ter, com certeza, uma Conferência singular”.

Também no dia 24 de fevereiro, às 22h00, a Mesa 2 reúne um leque de convidados bastante mediático em Portugal: Carlos Vaz Marques, João Miguel Tavares, Pedro Mexia e Ricardo Araújo Pereira. O conhecido “Governo Sombra” foi desafiado pela organização para debaterem, na Póvoa de Varzim, o tema “Não me interpretem mal”.

Serão um total de 11 Mesas, de 24 a 27, vários lançamentos de livros, exposições, cinema, um concerto comentado, poesia e Feira do Livro.

Consulte o programa e acompanhe o evento no portal municipal.