Para Aires Pereira, visitas como esta em datas tão simbólicas como a que vivemos atualmente servem o propósito de agradecer a entrega e o afeto diário que é dado a comunidades que, pelas suas particularidades e especial vulnerabilidade, merecem sentir-se lembradas todos os dias.

Ainda que tenham sido forçados a suspender as atividades presenciais há nove meses, como forma de preservar a saúde pública, as equipas do COA e o COL mantiveram a mesma dedicação. Desde 16 de março que, através de um contacto diário com aproximadamente cento e vinte e cinco agregados familiares, realizam visitas domiciliárias sempre que se constate essa necessidade para tranquilizar os seus utentes mais desassossegados ou que vivam sozinhos.

Refira-se, que uma vez que os edifícios não estão a ser frequentados pela população idosa, o COL e o COA estão a ser utilizados por associações que, também devido à pandemia, necessitavam de um espaço para funcionarem. É o caso de associações desportivas e sociais, como o Núcleo a Cruz Vermelha da Póvoa de Varzim, que promoveu um projeto de apoio alimentar, ou o Agrupamento de Centros de Saúde da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, que utilizou o COL para proceder à vacinação da gripe sazonal de cerca de 240 pessoas por dia.