A cerimónia aconteceu no sábado, dia que marcou o 63º aniversário da morte da Santinha de Balasar, no Parque de Merendas do Centro Pastoral.

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, confessou a sua “enorme alegria nas duas funções pelas quais aqui estou, como católico e como autarca. Este é um momento raro e do qual vou lembrar-me até ao fim da minha vida. Assistimos ao arranque de uma jornada que será necessariamente longa mas que terá que ser concluída”. O edil apelou à comunidade – católica e civil – para se “redobrar em esforços nos próximos anos para levar a bom porto este nosso desafio. Tenho noção da dimensão deste projeto e é, sem sombra de dúvida, um grande investimento”. Segundo Aires Pereira, “o compromisso do Município é aquele que ficou acordado desde o início: tudo o que esteja relacionado com arranjos da envolvente deste espaço será suportado pela Câmara Municipal. Afinal, estamos a falar de investimentos que vão servir toda a comunidade e não apenas a católica”. Mas, para o autarca, “o maior desafio é convencer as autoridades competentes da importância das acessibilidades a este empreendimento. Estamos em sintonia com o Presidente de Famalicão: sem o nó da A7 isto não vai viver, não vai respirar. Aqui apelo a todos: tiremos a camisola dos partidos e ajamos todos, cada um na sua esfera de influências, para podermos resolver isto”.

A Arquidiocese de Braga explica que o projeto do futuro santuário vai ser “adjudicado em várias fases”, “atendendo às dimensões do edifício”.

Os trabalhos prévios vão marcar o início da construção do Santuário Eucarístico Beata Alexandrina, “aos quais se seguirão as consultas para a realização dos trabalhos de estruturas de betão armado, de estruturas da cobertura em madeira, de revestimentos e de arranjos exteriores”, explica a arquidiocese minhota.

Alexandrina Maria da Costa nasceu a 30 de março de 1904 e morreu no dia 13 de outubro de 1955.

Entre os dados apresentados na nota biográfica publicada nessa ocasião refere-se que “depois de 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo exclusivamente da Eucaristia”.