No combate à pandemia, a obrigatoriedade do uso de máscara e a regra do distanciamento social como forma de reduzir a transmissão da doença por COVID-19 mantêm-se, bem como os cuidados acrescidos em termos de higiene. Continue a lavar e a desinfetar as mãos com regularidade, a tossir ou espirrar para o braço ou lenço de papel, o qual deve ser descartado logo em seguida.

Na mitigação dos efeitos do calor intenso, as recomendações são que se mantenha sempre hidratado, fresco e informado relativamente às condições climáticas para poder adotar os cuidados necessários. Para tal, a DGS recomenda: beber água ou sumos de fruta natural, mesmo quando não tem sede; evitar o consumo de bebidas alcoólicas; fazer refeições frias, leves e comer mais vezes ao dia; utilizar roupa larga, que cubra a maior parte do seu corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol; evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11 e as 17 horas; manter-se em ambientes frescos, pelo menos 2 a 3 horas por dia; utilizar protetor solar com fator > 30 e renovar a sua aplicação de 2 em 2 horas; no período de maior calor, correr as persianas ou portadas; ao entardecer, deixar que o ar circule pela casa. Além disso, aconselha-se para os que trabalham no exterior e ao ar livre que o façam preferencialmente acompanhados, porque em situações de calor extremo aumentam os riscos de se ficar confuso ou perder a consciência. A DGS pede especial atenção para com os doentes crónicos, crianças, idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Além da lesão pelo calor, há possibilidade de serem provocadas lesões através da inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas. Para além da inflamação e edema com tosse, broncoconstrição e aumento das secreções, existe ainda a possibilidade de surgirem lesões mais tardias e graves, com destruição celular e que, em casos extremos, podem inclusivamente causar falência respiratória. Neste sentido, a forma mais eficaz de nos protegermos é evitar a exposição aos fumos, permanecendo no interior de edifícios. A Direção-Geral da Saúde informa que, também neste campo, as crianças, os doentes respiratórios crónicos e os idosos continuam a ser os mais vulneráveis à exposição de lesões.