A história dos Tapetes de Beiriz começou a ser escrita há mais de 100 anos. A freguesia de Beiriz viu nascer os primeiros tapetes com o mesmo nome, uma ideia de Hilda d’Almeida Brandão Rodrigues Miranda e do seu marido, Carlos Rodrigues Miranda.

Com apenas seis operárias, o casal fundou uma pequena oficina em 1919. Mais tarde, em sociedade com Rita Conceição Campos, rapidamente o ponto por elas inventado – o “nó de Beiriz” – se tornou famoso. Para além do primor de execução e acabamentos, os Tapetes de Beiriz têm como característica única o facto do seu desenho poder ser visto pelo avesso.

Após a morte de Hilda Brandão, a fábrica ficou a cargo de familiares tendo, contudo, encerrado em 1974.

Em 1989, o casal Heidi Hannemann e José Ferreira empenharam-se na recuperação do legado dos Tapetes de Beiriz.  Atualmente, os famosos e intemporais tapetes são produzidos nas proximidades da fábrica original, sob a responsabilidade e supervisão de Cátia Ferreira, filha de Heidi e José.

A tradição centenária do nó de Beiriz, cujo ensinamento passou de artesã em artesã, é mantida até aos dias de hoje.