Rogério Sousa, professor auxiliar do
Instituto Superior de Ciências da Saúde Norte, que, a partir do dia 14, dirige
um curso de introdução à escrita hieroglífica, também no Arquivo, será o orador
desta conferência que aborda um dos sistemas de escrita mais antigos da
Humanidade.

Cerca de 3000 anos antes da nossa
era, enquanto os Sumérios desenvolviam a escrita cuneiforme, os Egípcios
desenvolveram uma forma de pictografia, assente em pictogramas (imagens
figurativas que representam coisas), fonogramas (símbolos que representam sons)
e outros signos determinantes em escrita ideográfica, sem vogais.
Meticulosamente gravados, os hieróglifos associavam, então, símbolos fonéticos
às imagens de objectos reais.

Presente
em objectos em barro cozido, em pinturas nas paredes dos templos e nas câmaras
funerárias, em pedra e madeira, culminando com a utilização do papiro, nos
manuscritos, a escrita egípcia, decifrada a partir da Pedra de Roseta, continua
a despertar a curiosidade de quantos admiram a história desta cultura
milenar.