As
limitações de espaço, que começaram a verificar-se no actual cemitério,
obrigaram à construção deste novo que, pelas suas dimensões, está a ser
construído em duas fases, a primeira das quais está já concluída. Com esta obra
a autarquia procura dar resposta, numa perspectiva de futuro, aos problemas de
espaço que se geram num concelho onde se verifica um crescimento populacional
constante, como a Póvoa, e onde existe uma tradição enraizada de preservar a
integridade do corpo. Assim, inseridas numa vasta área verde e arborizada, as
792 sepulturas, que constituem esta primeira fase do projecto, estão
construídas de forma a garantir o dobro da sua capacidade, estando ainda
contemplada, nesta obra, a construção de um ossário.

O
novo cemitério possui ainda um bloco de cerimónias, composto por uma capela de
culto e duas salas para a realização de velórios, uma área de retiro e
reflexão, constituída por um espelho de água e um espaço ajardinado.

A
obra contempla também a construção de vias mais largas dentro do cemitério, em
torno das quais se organiza todo o espaço, o predomínio de áreas verdes e
ajardinadas e a instalação de bancos e de iluminação apropriada. O
estacionamento de viaturas, no exterior, foi igualmente acautelado com a
construção de um parque.

Com um investimento de cerca de um milhão e
novecentos mil euros, só nesta primeira fase do projecto, a Câmara Municipal
procura garantir a construção de um espaço digno, onde é nítida a preocupação
em uniformizar toda a estrutura. Para tal, o regulamento do cemitério da
Giesteira inclui o plano de ocupação do novo cemitério bem como os modelos de
lápides e sepulturas existentes, que poderá consultar no portal
municipal
.