Sobre este assunto, o Presidente da Câmara Municipal, Aires Pereira, referiu que se trata de “uma estrutura orgânica que se pretende adaptada àquilo que é a realidade”. Recordou que a alteração à anterior tinha sido imposta por um conjunto de regras, nomeadamente em termos de restrição orçamental, e portanto, agora, era natural que se fizesse este ajustamento.

O edil explicou ainda que esta é “uma estrutura que está a ser montada para corresponder a um objetivo que é concluir tudo aquilo que nos propusemos a fazer. Até aqui estivemos a preparar os projetos e candidaturas. A partir de agora, será uma nova fase do município”.

Aires Pereira transmitiu que “vamos fazer muitas obras e executar tudo aquilo a que nos propusemos. A partir do próximo mês, vai começar um conjunto grande de empreendimentos na nossa cidade que correspondem à renovação da malha urbana (Rua Tenente Valadim; Rua das Hortas; Rua António Graça, mais tarde); o prolongamento do passadiço em Aver-o-Mar; a reconversão das pedreiras, enfim, temos aqui uma carteira muito robusta e, naturalmente, a Câmara tem que estar adaptada”.

O Presidente da autarquia disse que “desde que estou na Câmara Municipal, todos os processos de fiscalização e projetos são feitos pela própria Câmara, ou seja, o Município tem um corpo técnico muito capaz, gente muito motivada e, nesse sentido, é preciso ajustarmos, agora, e dar aos técnicos as condições naturais para poderem trabalhar e até o reconhecimento pelo seu desempenho e vontade de fazer coisas”.

Nesta sessão foram ainda aprovadas diversas autorizações para assunção de compromissos plurianuais e propostas de desafetação de domínio público, sendo que, no caso do melhoramento do Largo de S. Lourenço tratou-se da retificação de uma deliberação de 28 de abril de 2015.

Sobre este aspeto, Aires Pereira explicou que “houve um erro de medição por parte dos nossos serviços, em que havia uma discrepância grande entre a área que foi autorizada pela Assembleia e a área efetiva do terreno. Resulta de uma área que é propriedade da Câmara e que estava dentro área de proteção à A28 e não foi contabilizada na altura. Foi detetado o erro na altura de fazer a transmissão porque havia mais área do que aquela que era autorização do Município e, naturalmente, teve que vir à Assembleia para ser retificada essa discrepância de área, neste caso, a favor do Município”.