Trata-se de um investimento de mais de dois milhões de euros. Deste orçamento, um milhão e 300 mil euros provêm da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim através do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU). O Município decidiu renunciar a parte do valor que lhe foi atribuído no âmbito destas candidaturas a favor da Santa Casa, de maneira a que a construção desta Estrutura para Pessoas Idosas fosse concretizada.

O Presidente da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, Aires Pereira, esteve presente na sessão que contou com os representantes das três empresas envolvidas: Tecnocampo (construção); MSE Moreira e Soeiro Engenheiros (fiscalização) e Laera Consultoria e Formação Profissional (segurança). O projeto é da autoria da empresa Soares da Costa.

O Provedor da Santa Casa, Virgílio Ferreira, transmitiu tratar-se de “um dia feliz porque venceu-se uma etapa neste sonho de fazer a alteração e ampliação da nossa ERPI. Por vezes, torna-se difícil encontrar as empresas adequadas para a realização da obra, mas estou feliz por ter conseguido fazê-lo dentro do tempo previsto e ter encontrado uma equipa capaz de levar avante esta obra. Esperamos que no Verão de 2021, a obra esteja concluída para ser inaugurada”.

Virgílio Ferreira explicou que a capacidade da ERPI vai manter-se, mas as condições serão muito melhores: “as pessoas vão ficar melhor instaladas, vamos criar espaços como de banhos assistidos, de enfermagem e de gabinete médico”.

O Presidente da Câmara começou por manifestar a sua satisfação por participar neste momento.

O edil deu os parabéns à empresa de construção Tecnocampo, que “tem trabalhado com o Município e tem sido uma empresa colaborativa e com espírito construtivo”, acrescentando que este fator é muito importante para o cumprimento dos prazos e da execução. A este propósito, e tendo em conta que a obra se realiza no âmbito do PEDU, Aires Pereira recordou que “estamos no final de 2019 e o nível de execução do 2020 ainda não atingiu 50%. Para o próximo ano, devia atingir os 100% e será muito difícil atingir esse nível de execução e isso trará consequências para o país”. Neste sentido, advertiu que “numa altura em que estão a negociar-se fundos comunitários e o país não é capaz de gastar aquilo que foi posto ao seu dispor para este quadro, dificilmente teremos um quadro de exigência que nos permita pedir mais dinheiro ou pelo menos igual àquele que nos foi dado”.

O Presidente referiu-se também à empresa de fiscalização como sendo “muito experiente”, concluindo que “com esta equipa, entendo que vamos cumprir o calendário, o que é fundamental para a execução da empreitada”.

O autarca terminou transmitindo que a “Câmara Municipal está sempre disponível e é parte da solução. Vai colaborar para minimizar o impacto que a obra poderá causar, alertando para o facto de ser no centro da Póvoa, ou seja, “é preciso algum cuidado no modo como executamos a obra para criarmos o mínimo de constrangimento ao funcionamento da cidade”.

Manuel Quintas, Presidente da Assembleia Geral da Santa Casa, expressou que estava “inteiramente feliz pela concretização desta obra, um sonho do Provedor Virgílio Ferreira, que incentivei a que se desenvolvesse”, acrescentando que esta obra só pode realizar-se graças à colaboração da Câmara Municipal e estará ao serviço dos poveiros dentro de algum tempo.