O solo de palhaço aborda de uma forma absurda, filosófica e poética a condição do homem em relação às máquinas, à tecnologia e ao trabalho. O dia-a-dia de um palhaço que trabalha numa fábrica de gravatas que é constantemente interrompido pelos pequenos prazeres da vida. A batalha entre o tempo, as máquinas e os palhaços começou!

Este espetáculo inspira-se no cinema de Jacques Tati (Playtime), Buster Keaton (the electric house), Charlie Chaplin (Modern Times) e nos pensamentos do filósofo português Agostinho da Silva sobre a obrigatoriedade de trabalhar. Este espetáculo está num processo de criação e experimentação. Neste processo tem sido desenvolvido o cruzamento entre a arte do palhaço e a multimédia (vídeo e a música).

Pedro Correia trabalha há 15 anos como Palhaço, Malabarista e Performer. Recentemente tem apresentado trabalhos na área do vídeo e da fotografia, amante da música e “sound maker”. Com o espetáculo de teatro-circo “Dulu & Tatu” ganhou o Prémio Jovens Criadores – A Juventude Eterna do Palhaço, no “Puck” International Festival of Puppet and Marionette Theatre, na Roménia em Novembro de 2007. Diretor artístico do espetáculo multidisciplinar de rua Queima do judas em Vila do Conde desde o ano de 2005. Já apresentou os seus espetáculos em vários países, em vários continentes. Mentor do projeto Irmãos Esferovite (banda de palhaços). É membro fundador e diretor artístico da associação cultural Nuvem Voadora.

“A Fábrica das Gravatas” é um espetáculo para maiores de 3 anos e as entradas custam 3,5€.