Na noite de 24 de março, sexta-feira, as portas do Cine-Teatro Garrett abriram-se para o concerto de uma das melhores vozes da nova geração do Fado. Desde músicas mais calmas e saudosas, até aos fados mais populares e animados, ouviram-se os maiores êxitos daquela que é uma das artistas nacionais mais promissoras. Não faltaram músicas como Amor Ladrão, Riû ou É Lisboa a Namorar, num concerto que passou por todos os álbuns de Cuca – desde a estreia Cuca Roseta, de 2011 até ao Riû de 2015, sem esquecer a Raiz, de 2013.

Com uma voz envolvente e uma forte presença em palco, Cuca Roseta conquistou o público poveiro, que encheu a sala principal do Garrett. Acompanhada pela guitarra portuguesa, guitarra clássica, baixo e percussão, a meio do concerto deixou os instrumentos brilhar, num momento que deixou a audiência rendida.

Um espetáculo com direito a troca de indumentária, a fadista trocou um vestido preto solene por um mais cintilante e vistoso, para terminar aquele que foi um concerto bem recebido pela audiência. O Garrett despediu-se de Cuca Roseta com uma ovação de pé.

Num fado mais moderno e trabalhado, Cuca, que descobriu este estilo, por acaso, aos 18 anos, e se apaixonou, trabalha com produtores reconhecidos na sua discografia. Gustavo Santaolalla, detentor de 2 Óscares e mais de 20 Grammys, e Nelson Motta produziram os álbuns daquela que se tornaria uma das maiores vozes do fado, com concertos pelo mundo inteiro.

“Quanto ao Fado, esse, o segredo é outra vez o mesmo, porque em Cuca Roseta não poderia ser outro: uma surpreendente, oportuna e deslumbrante verdade em estado puro.” (site oficial)