Aires Pereira, Presidente e Vereador do Desporto da Câmara Municipal, fez questão de dar as boas vindas aos atletas que se reuniram na nossa cidade, revelando que as instalações municipais estão sempre ao serviço das forças de segurança.

“É mais de uma centena de pessoas, de muitos sítios do país, e, portanto, cedemos as nossas instalações para o evento, tanto mais que o organizador principal é membro da Polícia Municipal. Acho que é desta partilha e convívio que conseguimos continuar a referenciar a Póvoa de Varzim e fazer com que as iniciativas funcionem nesta época baixa de atividade na nossa cidade”, transmitiu Aires Pereira.

O Presidente manifestou que “estamos sempre disponíveis para este tipo de eventos e vamos dando apoio logístico e informação turística, entre outros, para que as pessoas fiquem com vontade de cá voltar, novamente”.

Paulo Raimundo, Presidente da APSTO-DP, explicou que o objetivo deste Estágio Nacional era reunir todas as escolas do Sistema num único sítio e, este ano, foi na Póvoa, de modo a promover o convívio e que todos os atletas que praticam a modalidade em diferentes escolas do país se conheçam.

Para além disso, o Estágio serve para “promover aqueles que durante um período de tempo atingiram um objetivo e hoje receberam nova graduação, o cinto do patamar seguinte”.

Sobre o crescimento da modalidade, o mestre assumiu que era notável visto que há três anos eram pouco mais de 20 e atualmente são bem mais de uma centena.

Quanto à escolha da Póvoa de Varzim para acolher o evento, Paulo Raimundo disse que era “um acrescento de prazer”.

O representante da APSTO-DP na Póvoa, Moisés Ribeiro, revelou que, a nível local tem havido uma recente procura desta modalidade porque os índices de criminalidade menor têm aumentado, fruto da situação de crise que se vive, e as pessoas promovem a sua autoconfiança e têm procurado a escola poveira.

Atualmente, a escola conta com doze alunos, o que para o mestre Moisés já significativo tendo em conta a elevada oferta de artes marciais e outras modalidades que existe no nosso concelho. “Temos essa primazia da Póvoa e o município poveiro apostarem no desporto, o que é bom para as pessoas e modalidades”, constatou.

Moisés Ribeiro informou que todos os mestres do STO-DP são polícias, ou seja, têm um conhecimento mais aprofundado da criminalidade, daí as técnicas serem de uma execução mais restrita a esse tipo de crimes, com o objetivo de se protegerem de ataques na rua.

Qualquer civil pode participar, sendo que existem duas vertentes totalmente distintas: a pessoal/ civil e a policial, esclareceu.